
Aqui tem um pouco de mim, mensagens que recebo, as vezes falam o que se precisa ler naquele momento, algumas nos fazem rir, chorar, exatamente como a vida, momentos bons e ruins. Estes momentos são rabiscos e fragmentos de mim mesma, recolhidos de saudades de coisas que vivi ou que ainda desejo viver.
domingo, 31 de março de 2013
Feliz Páscoa!!
O que posso desejar para você hoje?
Que as verdadeiras amizades continuem.

Que as lágrimas sejam poucas, e compartilhadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos.
Que o carinho esteja presente em um simples 'Olá',
ou em qualquer outra frase mesmo que digitada rapidamente.
Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades,
novos amores, novas conquistas.
Que Deus esteja sempre com sua mão estendida apontando o caminho correto.
Que as coisas pequenas como a inveja ou desamor, sejam retiradas de nossa
vida.
Que aquele que necessita de ajuda encontre sempre em nós, uma animadora
palavra amiga.
Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Feliz Páscoa a todos!!
sábado, 30 de março de 2013
A Páscoa e seus símbolos
terça-feira, 26 de março de 2013
Para quem acha que sras donas de casa não fazem nada....... além de ver novela...
Adorei essa... recebi por e-mail de um amigo, compartilho com
vocês...
--- Se por acaso o
marido fizer essa pergunta.....
Um homem chegou a casa, após o trabalho, e encontrou os seus
três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo os pijamas.
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de
comida entregue em casa. A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado
e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho
animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda
havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de
cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos
brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
Será que a minha mulher passou mal?' Pensou.
Será que alguma coisa grave aconteceu?'
Daí viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do
banheiro.
Lá encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas,
sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta dos dentes tinha sido usada e deixada aberta e a
banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a
mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou:
Que diabos aconteceu aqui em casa?Por que toda esta bagunça?
Ela sorriu e disse:
- Todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta:
Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de
casa?
Bem...Hoje eu não fiz
nada, FOFO!!!! Sentiu a diferença???
sexta-feira, 22 de março de 2013
Ditados populares com linguagem Jurídica..
Quando se está navegando aleatoriamente a gente acha essas
coisas que nos fazem rir...
A fêmea ruminante deslocou-se para terreno sáfaro e
alagadiço.
(A vaca foi para o brejo)
Desejo veementemente que V.Sa. receba contribuições
inusitadas em vossa cavidade retal.
(Vá tomar no cu)
Desejo veementemente que V.Sa. performe fornicação na imagem
de sua própria pessoa.
(Vá se fuder)
Creio que V.Sa. apresenta comportamento galhofeiro perante a
situação aqui exposta.
(Você tá de sacanagem)
Prosopopéia flácida para acalentar bovinos.
(Conversa mole pra boi dormir )
Romper a face.
(Quebrar a cara)
Creditar um primata.
(Pagar um mico)
Inflar o volume da bolsa escrotal.
(Encher o saco)
Impulsionar a extremidade do membro inferior contra a região
glútea de outrem.
(Dar um pé na bunda)
Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte
sustentáculo de uma das unidades de acampamento.
(Chutar o pau da barraca)
Deglutir um batráquio...
(Engolir um sapo)
Colocar o prolongamento caudal em meio aos membros
inferiores.
(Meter o rabo entre as pernas)
Derrubar com intenções mortais.
(Cair matando)
Eximir de qualquer tipo de sorte.
(Azarar)
Aplicar a contravenção do Senhor João, este deficiente
físico desprovido de um dos membros superiores.
(Dar uma de João sem braço)
Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de
madeira.
(Nem a pau)
Sequer considerando a possibilidade da fêmea bovina expirar
fortes contrações laringo-bucais.
(Nem que a vaca tussa)
Sequer considerando a prática de conúbio carnal.
(Nem fudendo)
Derramar água pelo chão através do tombamento violento e
premeditado de seu recipiente.
(Chutar o balde)
O orifício circular conrugado, localizado na parte
ínfero-lombar da região glútea de um individuo em avançado estado etílico,
deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual
de propriedade.
(Cu de bêbado não tem dono)
Fonte: http://www.coisaslegais.com.br
Uso da água com consciência
Falta de água de qualidade mata
uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela Unicef.
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A cada 15 segundos,
uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, saneamento e
condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef). Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por
problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de
saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de
outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.
No Relatório sobre o
Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-Água divulga a cada
três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças registradas ao
redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso
à água, medidas de higiene e saneamento básico.
As doenças diarreicas poderiam
ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos países
em desenvolvimento, segundo o levantamento. Esse tipo de doença, geralmente
relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas
anualmente.
No Brasil, dados divulgados pelo
Ministério das Cidades e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
Básico, mostram que, até 2010, 81% da população tinham acesso à água tratada e
apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de esgoto
gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período.
Há poucos dias, a organização da
sociedade civil Trata Brasil divulgou levantamento que confirma a relação entre
a falta de saneamento e acesso à agua potável e os problemas de saúde que
afetam principalmente as crianças. O Ranking do Saneamento levantou a situação
desse serviço nas 100 maiores cidades do país, considerando a parcela da
população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos,
avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 77 milhões de
brasileiros dessas localidades (40% da população brasileira).
O levantamento mostrou que a
política em 'grande parte das maiores cidades do país avança, mesmo lentamente,
nos serviços de saneamento básico, sobretudo no acesso à água potável, à
coleta, ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água'. Os
pesquisadores destacaram, porém, que existe um número expressivo de municípios
de grande porte que não avançaram nesses investimentos.
De acordo com os pesquisadores,
do volume de esgoto gerado nas 100 cidades, somente 36,28% são tratados, ou
seja, apenas nas cidades analisadas, quase 8 bilhões de litros de esgoto são
lançados todos os dias nas águas sem nenhum tratamento. 'Isso equivale a jogar
3.200 piscinas olímpicas de esgoto por dia na natureza'.
Os órgãos das Nações Unidas
apontam que, no mundo, o despejo de 90% das águas residuais em países em
desenvolvimento - em banhos, cozinha ou limpeza doméstica - vão para rios,
lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e segurança alimentar
no mundo.
Pelo ranking da Trata Brasil, o
índice médio em população atendida com coleta de esgoto nas 100 cidades
pesquisadas pela organização foi 59,1%. A média do país, registrada em 2010,
era 46,2%. A boa notícia é que 34 cidades apresentaram índice de coleta de
esgoto superior a 80% da população e apenas cinco municípios (Belo Horizonte,
Santos, Jundiaí, Piracicaba e Franca) tinham 100% da coleta de esgoto em funcionamento.
Trinta e dois municípios se
encontram na faixa de zero a 40% de coleta e 34 cidades têm entre 41% e 80% da
cobertura de coleta de esgoto. 'Ou seja, na maioria dos municípios analisados
ainda está distante a universalização dos serviços de coleta de esgoto',
destaca o estudo.
A análise da organização não
governamental destacou que vários fatores influenciam na ocorrência das
diarreias, como a disponibilidade de água potável, intoxicação alimentar,
higiene inadequada e limpeza de caixas d'água. O estudo mostrou a relação
direta entre a abrangência do serviço de esgotamento sanitário e o número de
internações por diarreia. De acordo com o levantamento, em 2010, em 60 das 100
cidades pesquisadas os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas
de internação por diarreias
Nas 20 melhores cidades em taxa
de internação (média de 17,9 casos por 100 mil habitantes), a média da
população atendida por coleta de esgotos era 78%, enquanto nas dez piores
cidades em internações por diarreia (média de 516 casos por 100 mil
habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era somente
29%.
Edição: Tereza Barbosa
Fonte:
http://noticias.br.msn.com/falta-de-%C3%A1gua-de-qualidade-mata-uma-crian%C3%A7a-a-cada-15-segundos-no-mundo-revela-unicef-ag%C3%AAncia-brasil
O que é talento, afinal?
Hoje em dia, entre as muitas definições do
termo, entende-se por “talento” o conjunto de habilidades que compreende dons,
conhecimentos, experiências, atitudes e impulsos natos, aliados a uma forte
capacidade de aprender e se desenvolver.
Para identificar um jovem
talento, portanto, as empresas passaram a utilizar uma série de indicadores de
potencial que funcionam como sinais e anti-sinais do perfil de profissional que
desejam recrutar. Nosso papel na Cia de Talentos é justamente este: identificar
pessoas dotadas desse potencial e encaminhá-las para as empresas.
Para pensar nessa “peneira”,
foram sendo criadas exigências e mais exigências, que, pudemos observar ao
longo dos anos, mudam de um período para o outro, como ocorre com o
comportamento das gerações.
Como os programas de estágio e
trainee são mais recentes, não é possível traçarmos um paralelo mostrando o
impacto que esse tipo de programa surtiu nas gerações dos veteranos e dos
boomers. Mas podemos dizer, sem sombra de dúvida, que, a partir da geração Y,
essas passaram a ser duas das principais portas de entrada de universitários
para o mercado de trabalho. Mas, desde então, o perfil das competências
exigidas já passou por mudanças significativas.
Na década de 80, quando a palavra
de ordem nas empresas era produtividade, as duas características mais
valorizadas nos candidatos eram a iniciativa e a capacidade de trabalhar em
equipe. Nesse período, estar numa faculdade de primeira linha era o principal
pré-requisito. Além disso, começava-se a se estabelecer a necessidade de
dominar o inglês.
Nos anos 90, quando as companhias
se voltaram para a expansão dos seus negócios, acrecentaram-se à lista de
pré-requisitos do período anterior a exigência do MBA e o domínio de uma
segunda língua estrangeira, além do inglês. Ao mesmo tempo, as principais
competências requisitadas aos candidatos passaram a ser visão estratégica e
criatividade.
A partir de 2000, com a
consolidação da globalização, uma nova mudança se fez. As empresas começaram a
buscar pessoas com capacidade de lidar com culturas diferentes, de se adaptar
às mudanças, com disponibilidade para morar fora se necessário. Foi quando
entrou em cena outra exigência: a de que os candidatos tivessem, além da
fluência em dois ou mais idiomas, alguma experiência de vivência em outros
países. Nesse momento, a grife da faculdade deixou de ter um peso tão grande,
mas à lista de características desejáveis somaram-se maturidade, automotivação
e capacidade de gerir a própria carreira.
Atualmente, essa busca por
profissionais é orientada por três eixos fundamentais, que compõem habilidades
e competências necessárias para caracterizar um jovem talento.
Vejamos quais são elas:
Eixo negocial: conhecimento do
negócio da empresa, da estrutura de competitividade do setor em que a companhia
opera, foco nos clientes e fornecedores, domínio dos fatores críticos para a
geração de lucro.
Eixo empreendedor: raciocínio
estratégico, orientação para resultados, aptidão para criar novos negócios,
multifuncionalidade, autonomia em liderança, tolerância a riscos, capacidade de
sonhar e transformar sonhos em realidade, capacidade de mobilizar recursos,
foco no usuário, flexibilidade e criatividade.
Eixo cidadão e ser humano:
capacidade de conciliar o trabalho com outras dimensões da vida, de gerenciar
saúde, tensão e qualidade de vida, cidadania comunitária, nível de
conectividade interno e externo, inteligência emocional, capacidade de criar
condições para que a genialidade dos outros se manifestem.
Agora, faça uma autoanálise e
responda: Você já pode ser considerado um talento ou ainda está em construção?
Se ficar com a segunda alternativa, não perca tempo e comece já a se aprimorar.
Fonte:
http://msn.clickcarreira.com.br/querocrescer/2013/3/19/5229/o-que-e-talento,-afinal.html
Dia mundial da água
Avaliação feita em 30 rios,
córregos e um açude, distribuídos por nove estados, indica que a qualidade da
água de 70% dos locais analisados é regular e os 30% restantes tem nível ruim.
Nenhum dos pontos de coleta
conseguiu a soma necessária para alcançar os níveis bom ou ótimo, de acordo com
a análise feita pela organização não-governamental SOS Mata Atlântica,
divulgada na véspera do Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22).
De acordo com a ONG, 27 rios,
dois córregos e um açude foram analisados entre janeiro e dezembro do ano
passado em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe. Destes corpos d’água, 26 foram
verificados pela primeira vez.
Segundo o estudo, nove rios
tiveram a qualidade da água classificada como ruim.
Entre eles está o trecho do
Paraíba do Sul que passa por Volta Redonda (RJ), o Capibaribe, no Recife, e o
Cubatão, localizado na cidade de mesmo nome, na Baixada Santista (SP).
Entre os que foram classificados
com a qualidade regular estão os rios Jaguaribe, em Salvador (BA), Macacos, no
Rio de Janeiro (RJ), Potengi, em Natal (RN) e Maranguapinho, em Fortaleza (CE).
As análises que melhor tiveram
resultado foram as do Rio Vaza-Barris, em Aracajú (SE) e do Rio Pratagy, em
Maceió (AL) -- apesar de terem sido classificadas como regulares.
Segundo Malu Ribeiro,
coordenadora do Programa Rede das Águas, o monitoramento indica que os rios das
grandes cidades brasileiras estão com “a qualidade bem longe do ideal” e serve
de alerta para que “as pessoas fiquem atentas e cobrem do poder público ações para
transformar essa realidade”.
Qualidade das águas no Brasil
Apesar do desenvolvimento do país
e enriquecimento da população, o Brasil ainda não conseguiu alcançar 100% da
coleta de esgoto, principal causador de poluição hídrica no país.
De acordo com o relatório
“Conjuntura dos Recursos Hídricos”, divulgado em 2011 pela Agência Nacional de
Águas (ANA), o país coleta 56,6% do esgoto doméstico urbano.
Entretanto, apenas 34% deste
volume passa por tratamento. Além deste problema, não existe ainda uma rede integrada
de monitoramento da qualidade das águas.
Segundo a ANA, em nove estados
ainda não existem quaisquer pontos de medição de possíveis alterações. Além dos
sete estados da região Norte, Santa Catarina e Maranhão não verificam os dados.
O governo prevê para 2015 uma
integração de dados sobre a qualidade da água que vai possibilitar a
verificação de 4.400 pontos de coleta instalados em rios, nascentes e
reservatórios.
Investimentos
Nesta quinta-feira (21), a
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que serão liberados R$
100 milhões ao longo de cinco anos para ajudar os estados a adotarem medidas
para gestão de seus recursos hídricos.
O objetivo, disse a ministra, é
incentivar o fortalecimento dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos
Hídricos, “desde sofisticar a medição e a qualidade de dados, como contratar
gente, ajudar os estados a contratar pessoal especializado”.
Segundo informou o presidente da
ANA, Vicente Andreu, os recursos serão disponibilizados mediante o cumprimento
de metas por parte do estado. “A ideia é construir um sistema nacional para a
governança eficaz dos recursos hídricos que garanta a oferta de água em
quantidade e qualidade, no futuro, em todo o território nacional”, comentou.
Águas subterrâneas
Existe ainda a preocupação com as
águas subterrâneas, que começaram a ser analisadas devido ao risco de
contaminação por esgoto não tratado e resíduos industriais.
Em 2011, a União liberou R$ 15
milhões para que investigações e testes fossem feitos em bacias como a rio
Amazonas, no Norte, e São Francisco, no Nordeste. Os estudos ainda não foram
concluídos.
Segundo a ANA, a expansão das
cidades, com mais indústrias e bairros, muitas vezes sem infraestrutura de
saneamento básico, pode já ter causado a contaminação do solo de reservatórios
naturais, mesmo aqueles localizados a uma profundidade que varia de 80 metros a
1.000 metros de profundidade.
Fonte:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/03/qualidade-de-rios-em-nove-estados-esta-ruim-ou-regular-aponta-estudo.html
quarta-feira, 20 de março de 2013
Homens donos de casa?? Aleluia em...
Corintiano, fã de rock e dono de casa, Alex Franulovic descobriu que lugar de homem é na cozinha, na faxina e no escritório. “É a revolução masculina necessária para os dias atuais”, diz.
Alex Franulovic, mais velho de três irmãos, cresceu em uma casa onde as tarefas domésticas não eram divididas. No trono, a rainha mãe era absoluta, responsável única por lavar, passar, limpar e deixar comida pronta na hora do almoço ou jantar. Até que chegou a hora do príncipe sair do ninho e descobrir que roupa colorida não pode ser misturada à branca na máquina de lavar, papel higiênico não é reposto automaticamente no banheiro e não há mágica para fazer os pratos sujos desaparecerem da pia.
O gato borralheiro dividiu as funções com a rainha e então virou rei do lar
Com diploma de geógrafo em mãos, Alex deixou São Paulo aos 28 anos para trabalhar no Rio de Janeiro. Descobriu – aos trancos e barrancos – que naquele torcedor corintiano e fã de rock habitava um gato borralheiro adormecido pelo conforto de nunca ter precisado varrer um chão.
“Há 9 anos descobri que o meu lugar, além do escritório, também é na cozinha e na faxina”, diz ele. Aos 37 de idade, adaptou-se tanto ao papel de dono de casa que formou, ao lado de dois amigos também adeptos da jornada “casa, comida e roupa lavada”, o grupo Donos de Casa.
Situação econômica
O nascimento do “Alex Franulovic dono de casa” foi simultâneo ao do “Alex Franulovic desempregado”. “Eu cheguei ao Rio de Janeiro, casei e, meses depois, fui demitido. Minha mulher dava um duro danado na profissão e eu tinha tempo livre para ser ocupado”, lembra.
“A grana estava curta para ter empregada doméstica ou levar roupas na lavanderia. Comecei me aventurando na cozinha, depois cuidando da limpeza. Óbvio que manchei algumas peças de roupa, mas aprendi a ser dono de casa rapidinho.”
A situação econômica da época fez com que o desemprego fosse assunto predominante na rodinha dos amigos de Alex. “Alguns deles, também movidos pelo desemprego, começaram a pegar no batente dentro de casa. Daí, como brincadeira, fizemos camisetas com dizeres sobre a nossa nova profissão: ‘sou dono de casa’”, conta. “Depois criamos aventais para homens, panos de prato masculinos. Montamos um site para vender os produtos e discutir a necessidade do homem assumir este posto dentro dos lares. Mais do que um negócio, ser dono de casa é uma demanda social”, acredita.
Revolução
Alex arrumou novo emprego, mas não deixou as tarefas domésticas para escanteio. A dupla jornada, acredita, só não ficou pesada porque ele dividiu as funções com a esposa. “Eu divido, não ajudo”, faz questão de ressaltar.
Veja também
A divisão foi fundamental para três pilares principais: renda familiar, dar conta da chegada da primeira filha (há cinco anos) e fazer com que o tempo sobre também para os jogos do Corinthians, cervejinha com os amigos e shows de rock.
“Minha mulher fica tranquila em fazer hora extra no trabalho, pois sabe que eu pego minha filha na escola e faço jantar. Quando eu preciso passar mais tempo no escritório, ela também segura as pontas. Tudo é compartilhado, o que deixa nossa estrutura sólida para o trabalho, lazer e educação da nossa filha”, diz Alex, concordando que a revolução feminina consistiu na saída delas para o mercado de trabalho e a revolução masculina necessária para os dias atuais “é a entrada dos homens para as funções domésticas”.
E, segundo indicam as pesquisas mais recentes, esse será um longo caminho. Nas casas brasileiras, a maior parte da população feminina permanece solitária na função de lavar, passar, limpar e cuidar dos filhos. Pesquisa feita pelo Instituto DataPopular identificou que 71% das mulheres casadas não conta com nenhuma ajuda dos companheiros para o trabalho caseiro , o que compromete a remuneração delas no mercado formal, afirmam os especialistas.
Para reverter o cenário, Alex convida os homens a ligarem o som no último volume e partirem para a ação. “As músicas do Ramones são ótimas para fazer faxina. Ajudam a combater o estresse. E para quem é solteiro, fica a dica: ganha pontos o homem que sabe cuidar da casa e não é um peso para mulher.”
Quatro passos para virar dono de casa, por Alex Franulovic
1. Pare de se enganar. Quem não faz trabalho de casa tem mais trabalho para ter uma boa relação em casa.
2. Procure a área com que você mais se identifica: cozinhar, arrumar, lavar, passar. Assuma como tarefa obrigatória e tenha em mente que não é ajuda à companheira. É divisão, portanto você faz sempre, e não só quando recebe um pedido para fazer.
3. Peça dicas para quem sabe fazer, mas descubra seu próprio jeito de executar as tarefas. Lembre sempre sua companheira que você é executor das tarefas, e não um auxiliar.
4. Saiba que no início você vai errar. Acidentes acontecem, mas não são desculpa para não fazer mais.
Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/2013-03-19/corintiano-fa-de-rock-e-dono-de-casa.html
terça-feira, 19 de março de 2013
As camas king size estão destruindo relacionamentos
Achei uma graça essa reportagem... compartilho com vocês!! E aí o que acham??
Lembra quando você estava começando a namorar e precisava, de vez em quando, dormir junto com o amor da sua vida em uma cama de solteiro? Isto não era um problema, era? Vocês dois, juntinhos, dividindo um espaço apertado... Na verdade esse era o momento mais esperado da semana!
Mas aí o relacionamento vai ficando mais sério, vocês vão assumindo um compromisso e resolvem morar juntos. A primeira coisa que compram é uma cama. King size. Vocês querer estar confortáveis, não precisar ficar se esmagando em uma cama de casal padrão.
Nos primeiros meses os dois usam o centro da cama. Ficam próximos, ainda ajudam a aquecer o outro. Até que um belo dia resolvem que é melhor dormir cada um com seu cobertor, já que você – ou a outra pessoa – se especializou em roubar cobertas. O que seria um charme, uma característica engraçadinha na época do namoro, se torna algo impossível de resolver.
Depois dos cobertores separados é a vez de aparecer um travesseiro no meio de vocês. Para não colocar no chão o travesseiro que sobra, ele fica ali, já que a preguiça de levantar é enorme. E ali permanece nos próximos dias, talvez meses...
E quando você nota, o momento em que vocês dois estariam mais próximos fisicamente, aqueles minutos antes de dormir, se tornaram momentos de distanciamento. Cada um tem seu canto, seu cobertor e ainda há uma barreira entre vocês, aquele travesseiro que só serve para o momento em que vocês estão lendo ou vendo TV.
Só que ninguém quer ser o primeiro a falar, a dar o braço a torcer, a mostrar que está preocupado com o relacionamento por causa de uma coisa tão boba quanto dormir de conchinha – afinal, ninguém dorme realmente assim. Dorme?
Se essa distância só acontece na hora de dormir, menos mal. Mas e no resto do tempo, vocês continuam dividindo a vida como no começo do namoro? Continuam trocando confidências, planos, pensamentos secretos? Ou levaram a distância com vocês para o resto do dia?
A cama padrão podia ser um pouco mais apertada, mas você tinha a desculpa perfeita para deitar no peito dele e ficar pertinho durante toda a noite. Em sonos agitados, com pesadelos, era só abrir os olhos e ele estava ali. Isso vale para os dois, todo mundo têm pesadelos.
Na cama king size, ou seja qual for o nome dessas camas imensas que acomodam uma família inteira se preciso, a distância é enorme. Pode ser só um reflexo do relacionamento que as pessoas têm. Pode ser só uma maneira de levar para a cama a falta de diálogo. Pode ser só uma maneira de dormir mais confortável para encarar os diálogos do dia seguinte. Não sou eu quem tem essas respostas.
Mas ainda me assusta ver casais que planejam a primeira casa comprando camas enormes em que a distância, quando se menos percebe, é de uma avenida inteira. De vez em quando, que tal dormir, metaforicamente, em uma cama de solteiro e relembrar como era gostoso sentir o calor do outro sem ser na hora do sexo?
Fonte: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/camas-king-size-est%C3%A3o-destruindo-relacionamentos-144821478.html
segunda-feira, 18 de março de 2013
Cinco dicas para enfrentar a rotina a dois após o casamento
“Eu vos declaro marido e mulher”.
E agora? Como será juntar duas rotinas diferentes e formar uma nova vida? A
dúvida não costuma aparecer durante o nervosismo causado pelos preparativos
para o casamento, mas é comum causar preocupação logo depois da noite de
núpcias. Para evitar ser pega de surpresa, a coach de noivas Betty Dabkiewicz
lista cinco dicas valiosas para garantir o sucesso do matrimônio.
Planejamento financeiro – Esse é
um dos principais pontos de conflito entre casais, por isso é importante começar
do zero, sem dívidas. Para conseguir esse objetivo, planeje muito bem, junto
com o noivo, os gastos com a festa de casamento, o investimento no novo lar, a
lua de mel e todos os outros primeiros investimentos que farão juntos.
Encontros familiares – Se adaptar
a essa nova vida pode ser muito mais difícil para quem vivia com os pais. É
fundamental ter compreensão para superar as mudanças. Uma boa opção é propor
encontros regulares para reunir a família. Essa é uma forma de fazer com que a
pessoa entenda que não se separou dos familiares, apenas mudou de casa.
Tarefas domésticas – O casal deve
definir previamente o que cada um vai fazer por sua organização pessoal e
resolver como será a divisão das tarefas comuns aos parceiros. Caso queiram uma
faxineira, verifiquem a disponibilidade do dinheiro para ser gasto para não
meterem os pés pelas mãos.
Sejam sempre namorados – Evite ao
máximo que o dia a dia acabe com o clima de romance. É importante desfrutar de
momentos a dois mesmo dentro de casa, continuar surpreendendo o outro
positivamente e mantendo o clima quente entre quatro paredes.
Quando ter filhos? – Alguns
casais gostam de aproveitar os primeiros anos de casados curtindo a vida a
dois, para só depois pensar em filhos. Enquanto outros se planejam financeiramente
e organizam a ampliação da casa para ter crianças desde o início. O momento
ideal para ter filhos depende da percepção e da maturidade do casal, para
assumirem juntos novas responsabilidades. Antes de debater o tema, tenha em
mente que engravidar certamente mudará completamente a vida da família.
Fonte:
http://itodas.uol.com.br/amor-e-sexo/cinco-dicas-para-enfrentar-a-rotina-a-dois-apos-o-casamento/
Você fala mais do que deve ou ouve mais do que gostaria?
Monopolizar ou recusar os papéis
de ouvinte ou de falante pode gerar uma conversa assimétrica, pouco
interessante e insatisfatória. Mais grave ainda é monopolizar esses papéis e
desempenhá-los insatisfatoriamente.
Por definição, para que um
relacionamento possa ser classificado como “conversa” é necessário que haja
alternância entre os interlocutores na ocupação dos papéis de ouvinte e
falante. Caso isto não aconteça, não se trata de uma conversa, mas, sim, de um
monólogo, de uma palestra, de uma declaração ou algo do gênero.
A falha na alternância desses
papéis pode ocorrer quando os interlocutores permanecem na conversa, mas um
deles, ou ambos, não abrem mão do papel de falante ou de ouvinte e essa recusa
não é confortável para pelo menos um deles. O primeiro desses casos é mais
conhecido (“pessoas que falam demais”) do que o segundo (“pessoas que falam de
menos”).
Critérios para definir “falar
demais” ou “falar de menos”
A quantidade de fala é considera
insuficiente ou excessiva quando a sua duração incomoda quem fala ou os seus
interlocutores.
Existem bons falantes que podem
manter a palavra por muito tempo, até mesmo durante a maior parte da conversa,
sem que isso seja desagradável para eles próprios ou para seus interlocutores.
Também existem ouvintes altamente estimulantes, que também podem permanecer
neste papel por muito tempo e essa permanência ser considerada adequada e
prazerosa por seus interlocutores e por eles próprios. Muitas vezes, o tempo de
fala ou de escuta que é desejável para um interlocutor pode não ser para o
outro.
Portanto, o principal critério
para afirmar que uma pessoa está falando demais ou de menos não é o tempo que
ela passa ouvindo ou falando, mas, sim, se esse tempo é desejado ou indesejado
por ela e pelos seus interlocutores.
Inconvenientes do falar demais e
do falar de menos
Como falar demais impediu o
início de um namoro.
O paciente relatou que logo nos
primeiros momentos do primeiro encontro, ele viu que não seria possível namorar
Anne:
“Vi que não seria possível falar
com aquela mulher. Assim que nos encontramos, ela disparou a falar. Falou por
vinte minutos, quase sem tomar fôlego. Eu simplesmente emiti alguns raros
monossílabos e assenti com a cabeça de vez em quando. O que era pior ainda, é
que ela só falava coisas negativas”.
Consequências para o ouvinte
impostas pelo interlocutor que fala demais
Quem fala demais pode pressionar
o ouvinte a desempenhar um papel que ele não quer desempenhar: funcionar como
ouvinte passivo ou, pior ainda, fingir que é ouvinte ativo para obter
consequências positivas ou evitar consequências negativas.
Falar demais anula o ouvinte
e impõe-lhe um conflito: ou suporta aquele falante desagradável ou age de uma
maneira rude, mas eficaz, para interrompê-lo. Muitas vezes, o ouvinte fica com
vontade de sair correndo. Ouvir um falante assim é como assistir um filme ruim:
o espectador não participa das filmagens, paga para ver e fica suportando, por
um bom tempo, a projeção porque teme decepcionar os seus participantes ou tem a
esperança de que o filme melhore. Ouvir alguém assim ainda é pior do que
assistir ao filme ruim porque, neste último caso, é mais fácil sair da sala.
Consequências para o ouvinte
impostas pelo interlocutor que fala de menos
Quando uma pessoa é lacônica, ela
pode tirar a vitalidade da conversa. Se for importante para o seu interlocutor
manter a conversa e torná-la animada, ele pode assumir a responsabilidade de
animá-la. Isso poderá implicar em um grande esforço para ele e em uma
diminuição do seu prazer de conversar.
Medidas para não falar demais
Três medidas são sugeridas
pela literatura dessa área para aqueles que querem evitar falar demais:
(1) Sempre falar pouco
(2) Falar no máximo por cinco
minutos e passar a palavra
(3) Deixar-se monitorar pelas
próprias motivações e percepções e pelos sinais apresentados pelo interlocutor
que indicam se você pode continuar no papel de falante, se deve continuar a
desenvolver um determinado tema e quais dos seus aspectos devem ser desenvolvidos.
As duas primeiras medidas são
fórmulas cegas que não atendem a muitas situações. A terceira dessas medidas é
“inteligente” porque é flexível e atende o que está ocorrendo em cada momento
do diálogo. Por isso, vamos desenvolvê-la aqui.
As duas primeiras medidas
mencionadas acima podem ser inconvenientes em muitas situações. Elas sugerem
apenas a inibição da quantidade de fala. O falante, ao tomar essas duas
medidas, não se deixa guiar pelas motivações e inibições despertadas por cada
tema e por cada momento da conversa. Talvez elas contribuam positivamente
apenas para aqueles que costumam falar demais em todas as situações. A terceira
dessas medidas é melhor que as duas anteriores. Essa terceira medida ajusta a
quantidade de fala às próprias motivações e às pistas que indicam como aquilo
que está sendo dito está afetando os interlocutores.
Monitoramento da fala pelas
próprias motivações e percepções.
O bom falante sente prazer ou,
pelo menos, acha importante o que está dizendo. Por isso, é importante ficar
atento para às próprias motivações para escolher, abordar e calibrar quanto e
como gostaria de abordar um dado tema. É importante, também, estar atento para
as próprias motivações para permanecer no papel de falante ou de ouvinte.
Administrar a fala pelas reações
do interlocutor
Deixar-se monitorar pelas reações
do interlocutor para escolher temas da conversa, por quanto tempo e como
abordá-los. Uma maneira de fazer isso é
mencionar temas, tópicos e informações e verificar se o interlocutor apresenta
sinais de interesse por eles. Caso sim, falar um pouco daquilo o interlocutor
mostrou interesse e observar se ele apresenta novos sinais que indicam quer
mais informações. Neste caso, fornecê-las brevemente e esperar novos sinais de
interesse. E assim por diante. Esse procedimento permite a calibragem contínua
de informações de acordo com as necessidades do ouvinte.
O silêncio do interlocutor pode
não ser um sinal para o outro falar
Geralmente é errado interpretar o
silêncio ou os sinais fracos de interesse do interlocutor como uma autorização
ou convite para iniciar a fala ou falar mais sobre o que já está falando. A debilidade desses sinais pode indicar que
eles estão sendo apresentados apenas por educação. Por exemplo, certa vez
presenciei uma pessoa que estava em uma fila de votação muito demorada “alugar”
os ouvidos de uma segunda pessoa que apresentava sinais mínimos de interesse,
mas que foram considerados suficientes pela primeira pessoa para tagarelar
infindavelmente. Assim que o falante compulsivo deu uma saída por uns breves
momentos, o ouvinte torturado comentou: “Não estou aguentando mais esse cara
falando! Não sei o que fazer: desistir da votação, chamar o guarda ou ser rude
com ele e pedir para calar-se?”.
Quando uma pessoa fala demais porque
o seu ouvinte está dando sinais errados para ela continuar a falar
Os interlocutores dispõem de uma
grande quantidade de sinais que são uteis para regular o fluxo da fala. Esses
sinais geralmente são não verbais e equivalem às mensagens verbais como as
seguintes: “Continue no papel de falante”, “Fale mais sobre esse assunto”,
“Estou acompanhando o que você está dizendo”, “Estou envolvido na conversa”,
“Não estou mais interessado neste assunto”, “Quero falar. Passe-me a palavra”,
“Não quero a palavra. Continue como falante”, “Terminei de falar. Fale você
agora”.
Essas mensagens servem para
regular o fluxo da fala e, por isso, receberam o nome de “reguladoras”. Elas
funcionam de maneira parecida com os sinais de trânsito que servem para regular
o fluxo de veículos.
Muitas vezes, aquilo que um
ouvinte está sinalizando para o falante não condiz com a sua motivação em
relação à conversa e ao tema que está sendo tratado, mas sim com a sua
motivação para agradar ou desagradar o interlocutor, para passar certa imagem,
para evitar ser rude, etc. Nesses casos, o ouvinte pode apresentar sinais
errados que autorizam, aprovam e solicitam que o outro continue a falar.
Sinais que estimulam a fala
Vamos apresentar aqui alguns
sinais que estimulam o interlocutor a continuar a falar. Para desestimulá-lo,
basta ir eliminando ou atenuando esses sinais.
Alguns falantes compulsivos falam
até sozinhos. Mas, geralmente as pessoas comuns deixam de falar quando são
desestimuladas pela ausência de sinais que lhes deem permissão para continuar a
falar.
- Orientar a frente do corpo
(olhos, rosto, peito, pélvis, joelhos e pés) na direção do falante.
- Não prestar atenção em mais
nada que esteja ocorrendo no ambiente (deixar de olhar para os passantes,
deixar de ouvir a conversa na mesa ao lado, etc.)
- largar totalmente outras
atividades (desligar o computador, fechar o livro que estava lendo)
- Anuir frequentemente com
movimentos de cabeça em reação ao que ou falante está dizendo.
- Acionar as informações
gratuitas fornecidas pelo interlocutor (pedir para ele expandir aquelas
informações que você não solicitou)
- Perguntar por outros aspectos
do assunto que ele está abordando
- Não tomar qualquer iniciativa
para mudar de assunto ou encerrar a conversa
- Dar sinais que vai ficar um bom
tempo conversando: sentar, fechar a porta, encostar o corpo a uma superfície,
depositar em uma mesa o material que você estava carregando, etc.
- Declarar que tem tempo para
conversar
Quanto mais sinais e quanto mais
intenso é cada um deles, mais interesse na conversa você estará mostrando.
Muitas vezes um interlocutor não está incentivando a fala do outro, mas este
continua a falar mesmo assim. Neste caso, o que resta é fingir que está
dormindo, pedir para o falastrão parar de falar ou retirar-se!
Modere o quanto você fala pelas
reações do seu ouvinte. Caso você não esteja interessado em uma conversa ou
assunto, diminua os comportamentos que incentivam a continuidade da fala ou
apresente sinais explícitos que deseja terminar o assunto ou conversa.
Lembre-se que sempre é aconselhável manter a polidez para não ofender os seus
interlocutores.
Fonte:
http://ailtonamelio.blog.uol.com.br/arch2013-03-01_2013-03-31.html#2013_03-17_09_28_09-148070539-0
Como melhorar o relacionamento no dia a dia
Altos e baixos fazem parte da
vida de qualquer pessoa, e de qualquer romance também. Algumas fases são
bastante estressantes mas, se forem bem resolvidas, acabam se convertendo em
ainda mais entendimento, cumplicidade e amor. A psicóloga especialista em
terapia de casais Solange Rosset, de Curitiba (PR), ensina você a resgatar o
amor e a compreensão nos momentos mais difíceis.
Cooperação x competição
Para a especialista, a maior
causa das crises no relacionamento é a dificuldade das pessoas em lidarem com
as diferenças. “Quando surge um problema, cada um se apega ao seu jeito de
resolvê-lo e, ao invés de cooperarem, passam a competir para provar que o seu
modelo é o mais certo”, comenta. Confira o que fazer nos momentos mais tensos:
Convivência na mesma casa:
durante o namoro, muita gente sonha com o esperado “enfim, sós”. Mas, quando
ele chega, cada um tem uma forma de lidar com as situações cotidianas, o que
fatalmente resulta em conflitos. “É preciso criar uma nova maneira de fazer
isso, que seja específica do casal: diferente do jeito de cada um e de cada uma
das famílias”, explica Solange. “Outra dificuldade é sair do idealizado e agir
de acordo com os dados da realidade, que podem ser muito diferentes”, completa
a psicóloga.
Problemas em família: dizem que
as pessoas não se casam com o parceiro, mas com a família dele. Afinal, será
necessário conviver com os novos parentes, com os quais nem sempre se tem tanta
afinidade. “Se o casal compreender que a tarefa é criar um sistema novo, saberá
colocar limites nas invasões das famílias de origem e lidar de forma
cooperativa, de comum acordo, sem competir nem guerrear”, afirma a psicóloga.
Chegada dos filhos: é um momento
que requer paciência e esperança, pois há muitas mudanças em curso. Se algumas
questões práticas da convivência não forem resolvidas antes do casal ter
filhos, corre-se o risco de usá-los como arma de guerra, o que precisa ser
evitado.
Problemas financeiros: geram uma
grande instabilidade na vida diária, o que provoca insegurança. Quando o casal
já não está tão bem, esse costuma ser um fator agravante para a crise.
Mudanças com o tempo: os anos
passam e, com eles, todo mundo erra, aprende, cresce e muda sua forma de viver.
Ambições, expectativas e opiniões: tudo fica tão diferente que, em determinado
momento, um não reconhece no outro a pessoa por quem se apaixonou. De acordo
com Solange, reciclagem é a palavra certa. “Um relacionamento precisa ser
recontratado de quando em quando para se adequar às mudanças”, afirma.
Crise dos 7 anos: ela existe?
Segundo a especialista, as crises
são inevitáveis porque, a cada momento, o casal passa por situações novas que
exigem muito jogo de cintura para lidar com os imprevistos. “No entanto,
algumas das crises previsíveis do relacionamento podem se transformar em
conflitos de intensidade maior”, explica, citando a crise dos 7 anos e a de
vinda dos filhos.
Nesses momentos, outras crises em
outros setores da vida podem estar em andamento, o que repercute na vida
amorosa. “O casal passou por cima de outras dificuldades e agora traz tudo à
tona”, diz Solange. Estão incluídos nesses casos os problemas profissionais, as
crises familiares e até questões pessoais de cada membro do casal.
“A crise é um evento
desagradável, mas que, se bem usado, será uma forma de crescerem como pessoas e
como casal. Uma das aprendizagens é se organizar para não fazer durante a crise
aquilo que não faria nos bons momentos, por exemplo, contar os problemas para
os outros, ir para a casa da mãe, envolver os filhos ou ter um caso
extraconjugal”, diz a psicóloga.
Lições para depois da tempestade
-Converse com seu parceiro sobre
a inevitabilidade das crises. “Sabendo que elas virão, os dois podem se
preparar para elas e saber que não precisam se desesperar quando os conflitos
acontecerem”, diz.
-Combinem, nos momentos de paz, o
que poderão e deverão fazer durante e depois da crise. O que foi acertado em
comum acordo é sempre mais fácil de ser cumprido.
- Programem avaliações da
relação: o que correu bem, o que foi ruim, o que fizeram que auxiliou a superar
os problemas, o que atrapalhou, o que precisa ser recontratado e o que ambos
precisam aprender.
Consultoria: Solange Rosset é
psicóloga, especialista em terapia de casais e família, de Curitiba (PR).
Fonte:
http://papofeminino.uol.com.br/revistas/malu/como-melhorar-o-relacionamento-no-dia-a-dia/
quinta-feira, 14 de março de 2013
Por que temos tanto medo de amar?!?
Achei que este texto tem tudo a ver com minha vida e talvez de tantos outros... compartilho com todos os amigos que visitam este Blog.
É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer!!!
Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco! Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!
E aí as pessoas vêm com essa: mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso!!! Não desperdice sua vida à espera da permissão do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!
Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a ideia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.
Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...
Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.
A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!
É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer!!!
Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco! Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!
E aí as pessoas vêm com essa: mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso!!! Não desperdice sua vida à espera da permissão do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!
Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a ideia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.
Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...
Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.
A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!
:: Rosana Braga ::
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=03251
Como ganhar uma discussão
Conduza o raciocínio antes de dar opinião, não confronte o oponente de maneira direta e nem pense em devolver acusações: descubra dez passos para argumentar bem.
A maioria das pessoas acredita que argumentar é “vencer” o outro, colocando por terra suas ideias e opiniões. Mas este é um grande engano.
Segundo o professor de linguística Antônio Suárez Abreu, autor do livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção” (Ateliê Editorial, 2008), saber argumentar é, em primeiro lugar, aprender a integrar-se ao universo do outro. “É preciso fazer com que o outro tenha condições de ver o objeto da disputa de um ponto de vista diferente daquele a que está acostumado e, ao final, tenha o desejo mudá-lo, concordando com quem argumenta”, explica.
Portanto, em uma discussão, está terminantemente proibido querer impor o seu ponto de vista a qualquer custo. Aquele que logo de cara diz “eu não concordo com você” provavelmente não vai conseguir convencer ninguém. Sendo assim, mostrar consideração pelo que o outro pensa ou sente é o melhor caminho. “Quando nosso interlocutor acredita que pensamos de maneira igual, fica mais fácil ele concordar com as teses que estamos defendendo”, afirma Ana Lúcia Tinoco Cabral, pesquisadora da área de linguística e autora do livro “A Força das Palavras – Dizer e Argumentar” (Editora Contexto, 2010).
Veja dez pontos para argumentar melhor em qualquer discussão ou negociação.
1. Não bata de frente
Em primeiro lugar, é importante aprender a ouvir, para detectar o que o outro pensa sobre um determinado assunto. “Ninguém consegue convencer o outro batendo de frente com seus valores ou modelos mentais. É sempre importante, antes de propor um argumento, conseguir abrir uma brecha nesses modelos”, ensina o professor Antônio Suárez Abreu.
2. Foque no que o outro tem a ganhar
Depois que você ouviu atentamente a exposição do outro, coloque o foco da sua fala no que o interlocutor tem a ganhar, e não naquilo que é objeto imediato do seu desejo. Foi assim que o analista de logística Rafael Dalecio Luiz conseguiu uma vaga em uma multinacional automobilística para a qual prestava serviço. “Eu era de uma empresa terceirizada e tinha sido transferido de São Paulo para Curitiba há um ano. Quando vi que havia vagas no cliente, percebi que era uma chance de voltar. Então, resolvi me oferecer ao cargo”, diz.
Mas quando procurou o responsável pelo processo seletivo, Rafael embasou os argumentos naquilo que a companhia teria a ganhar com a sua contratação, em vez de simplesmente dizer que gostaria de retornar à cidade natal. “Mostrei que a empresa economizaria, pois não precisaria arcar com custos de transferência, e também apresentei os resultados da minha performance na área com números, que deixam a informação mais crível”, conta ele, que conseguiu a vaga.
3. Use os argumentos certos
Para “vencer” uma discussão, também é preciso escolher os argumentos de maneira apropriada e conduzi-los de forma lógica. De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o mais adequado é embasar sua fala em exemplos, comparações, estatísticas, pesquisas, estudos técnicos e científicos, teses e testemunhos. Desta forma, é essencial manter-se sempre bem informado sobre o que acontece à sua volta. Quando necessário, vasculhe dados que possam ser úteis para um argumento consistente.
4. Foque nas ideias principais
Um erro bastante comum no processo de “convencer” o outro é usar muitos argumentos ao mesmo tempo. Isso pode confundir a pessoa e enfraquecer o poder de persuasão. Por isso, o melhor é eleger as ideias mais consistentes e focar apenas nelas. No entanto, evite ficar repetindo o mesmo discurso a todo momento, para que a alegação não perca a força.
5. Não apresente sua opinião de cara
Uma técnica que costuma funcionar bem é não apresentar a sua opinião logo de cara. O bom orador, aquele que argumenta de forma eficaz, conduz o raciocínio para depois apresentar a tese. Daí, se o outro concordou com o pensamento todo fica mais fácil, e até inevitável, aceitar a ideia.
Nestes casos, uma boa dica é usar argumentos dedutivos, ou seja, aqueles que partem do geral para o particular. Por exemplo: Todos os habitantes da ilha são alfabetizados (informação de conhecimento geral). Alberto é um habitante da ilha. Logo, Alberto é alfabetizado (dado de caráter particular).
"Sobrepor" um ponto de vista é uma maneira eficiente de convencer seu interlocutor
6. Mude a importância dos valores
No livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção”, Antônio Suárez Abreu mostra a re-hierquização de valores como um bom método para argumentar. “Você não destrói um valor do outro, apenas põe um outro acima, em termos de hierarquia”, diz. Na verdade, é uma espécie de drible. Um exemplo disso é o que fez Monteiro Lobato em seus livros infantis. Em sua época, por volta de 1920, o “modelo do pai rigoroso” imperava. Em vez de combatê-lo, o autor colocou as crianças em férias no Sítio do Picapau Amarelo, um lugar em que o pai foi substituído por uma avó carinhosa, Dona Benta, que podia ensinar sem punir.
7. Fuja da retorsão
Nao abuse da chamada retorsão, o ato de mostrar que o interlocutor pratica ações contrárias às que defende. É o caso de alguém que, confrontado por chegar atrasado, diz algo como: “Mas, você, no mês passado, também chegou atrasado três vezes”. Este argumento é o mais usado nas chamadas DRs, as temidas “discussões de relacionamento” . E é por isso que um casal raramente chega a um consenso.
8. Transmita credibilidade
De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o melhor de todos os argumentos é a credibilidade do orador. Assim, a alegação só terá o efeito desejado se existir coerência entre o discurso e a atitude de quem fala. “Por melhores que sejam as palavras, se não encontrarem respaldo no comportamento do orador, não terão crédito e não serão suficientes para convencer”, diz.
9. Fale com domínio e entusiasmo
Outro ponto importante para passar credibilidade no argumento é ser natural, espontâneo e, principalmente, demonstrar conhecimento sobre o assunto que se expõe. Também é essencial transmitir emoção. “A força da argumentação também depende da maneira como ela é exposta. Se a pessoa falar sem motivação, sem energia, sua causa poderá parecer inconsistente”, analisa o professor Reinaldo Polito.
10. Trate o outro com educação e gentileza
Seja qual for o debate, é importante sempre tratar o outro com educação e gentileza. Sem isso, nada funciona. “Por favor”, “entendo seu ponto de vista” e “obrigado por expor tão claramente aquilo que pensa” são maneiras de se mostrar comprometido com a imagem do outro.
Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/2013-03-13/como-ganhar-uma-discussao.html
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