
O problema é que o aumento da
"oferta" também fez crescer as tentações. Se por um lado a rede de
computadores permitiu a criação de novos tipos de relacionamentos, com ela
também nasceram novas modalidades de traição. É, minha amiga, a pulada de cerca
virtual, ao que tudo indcia, é um problema mais do que real para os casais do
século XXI.
Cutucadas, mensagens e curtidas,
inocentes à primeira vista, podem ser o início de algo com chances efetivas de
terminar em um belo par de chifres enfeitando a testa de alguém. Envie o
primeiro spam quem nunca recebeu um comentário com segundas intenções em alguma
foto ou foi adicionado pelo amigo de um amigo que não pensou duas vezes antes
de puxar papo.
Dar bola para o sujeito é uma
escolha pessoal e envolve os mesmos riscos que os relacionamentos extra
conjugais do mundo real. Isso porque, apesar da sensação de maior liberdade e
coragem, as regras ainda são as mesmas. Então, nem tente usar a internet como
atenuante para suas escapadinhas (mesmo elas sejam apenas via e-mail, whatsapp
ou SMS). Porque, nesses casos, vale a intenção. E ela está presente mesmo nos
atos não realizados fisicamente.
Isso não quer dizer que toda e
qualquer interação nas redes sociais seja um convite ao adultério ou uma prova
inquestionável de que seu namorado está tendo um caso com aquela menina do
trabalho dele que vive comentando tudo o que ele posta. Homem morre de preguiça
de mulher paranóica do mesmo jeito que morre de preguiça de olhar vitrine em
shopping sem inteção de comprar nada. Então, melhor pensar bem antes de bancar
a paranóica e sair por aí cobrando explicações sobre uma história que só existe
na sua cabeça. Além de correr o risco de sair com fama de maluca e barraqueira
(e homem odeia mulher maluca e barraqueira mais do que odeia juiz de futebol
ladrão) você pode levantar a bola de uma história que ele talvez nem tenha
notado.
A criação de perfis fakes para
espionar ou testar a fidelidade do outro também é a maior roubada. Primeiro
porque não significa nada: o cara ignorar suas investidas não quer dizer que
ele seja santo e se ele te der mole pode ser mais uma questão de vaidade do que
de real intenção de fazer alguma coisa para valer.
Se em algum momento seu namorado
lhe passar a senha dele para uma situação específica, como verificar uma
informação ou imprimir um arquivo, por exemplo, mostre que você é digna da
confiança dele e JAMAIS use essa informação em proveito próprio e sem o
consentimento dele.Invadir o e-mail ou o Facebook alheio é uma péssima escolha.
Além de ser crime.
Caso role alguma desconfiança,
vale a pena parar para pensar nas razões nas quais se baseiam essa sensação. Se
a avaliação não for suficiente para matar a pulga atrás da sua orelha, uma
conversa honesta com seu namorado é a melhor solução.
A internet é um reflexo do mundo
real e, como tal, apenas reproduz seus comportamentos. Se o sujeito flerta com
meio mundo no Facebook, a culpa é dele, não do Facebook. O site só expôs um
comportamento que ele teria mesmo que as redes sociais jamais fossem inventadas
pelo homem. Nada a ver ficar colocando a culpa pelas suas escorregadelas, ou de
quem quer que seja, na rede. O uso que damos à tecnologia é que pode ser bom ou
mau. Pense nisso antes de
responsabilizar o mundo virtual por atitudes questonáveis que você pode vir a
tomar.
Fonte:
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/chifre-virtual-um-problema-real-150641462.html
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