Você já parou para pensar que o futuro do trabalho não
está mais tão distante assim? Se não havia se atentado ainda para isso, então,
perceba os movimentos à sua volta. Reparou como a entrada de novas tecnologias
e as mudanças nos padrões sociais estão alterando a forma de se trabalhar em
diversas áreas?
O futuro do trabalho nos mostra que trabalharemos mais
anos e que a relevância dos nossos conhecimentos e habilidades já estarão
obsoletos em cerca de cinco anos. Como iremos nos preparar para atuar nesse
novo cenário, se grande parte do nosso modelo educacional ainda oferece um
percurso formativo distante da nova realidade que se apresenta?
Foi essa pergunta que motivou o time do Grupo Cia de
Talentos a realizar um estudo global, entre 2016 e 2017, lançado recentemente,
em que levantamos seis tendências para o futuro da educação.
1) Indivíduo S/A: o profissional que
você quer ser é o que determinará o caminho a ser percorrido. Esqueça o diploma
ou o certificado da pós-graduação. A nova geração de profissionais estará em
busca de novas formas de aprendizagem para construir seu próprio conhecimento.
2) Futurabilidades: seremos desafiados
constantemente a saber mais e a descobrir respostas que ainda não estão
disponíveis em nenhum lugar. Será preciso desenvolver novas habilidades.
3) Aprendizagem non stop: é o momento
de admitir que pouco sabemos, que aprender será o único caminho possível para
os novos tempos, que algo novo – e incrível – está acontecendo em algum lugar e
sempre é tempo de sermos, novamente, aprendizes.
4) Fim das fronteiras: a educação está
mais distribuída, colaborativa e compartilhada. Chegou o tempo de romper as
fronteiras das salas, é preciso ocupar novos espaços para impactar mais
pessoas.
5) Saber coletivo: todo mundo tem algo
para ensinar e mais ainda para aprender. Os talentos estão dispersos em cada um
de nós, em rede conseguimos unir diversas inteligências para resolver os mais
complexos problemas.
6) Alquimistas da aprendizagem: o que
não falta é conteúdo e acesso facilitado a ele, porém, o complicador é
determinar o que realmente importa sabermos. Tudo está à disposição, mas cada
vez é mais difícil escolher. O futuro da educação passa pela curadoria,
personalização e facilitação do conteúdo que importa de verdade.
Agora que você já sabe disso, que tal começar a repensar
a forma como você encara a sua aprendizagem e buscar novas ferramentas de
educação para sua carreira?
Texto originalmente publicado na Exame.com
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