sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Os 7 Principais Chacras explicados através do conto de fadas de Branca de Neve.


BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES(1937)

Publicado em 22/08/2014

Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro filme de animação produzido nos EUA, copilado dos Irmãos Grimm entre os anos de 1812 e 1822  provavelmente  um conto medieval alemão transmitido oralmente.

A década de 30, época da Grande Depressão Americana, levou-os geniais desenhistas a produzir  um grande número  de filmes de heróis,além de contos de fadas com finais felizes para encorajar a população a se reerguer. De fato, é lindo ouvir a voz lírica(dublada em português) e a presença encantadora princesa rodeada de animaizinhos da floresta, influenciando diretamente seu destino.Todavia, a fama negativa das madrastas ficou eternamente comprometida através dos anos,assim como o dogma do pecado original;pois  a Bíblia   não especifica qual seria a fruta em questão.

Hoje, só denominamos  maça, talvez por influência principalmente da  Rainha Grimhilde . O mesmo se pode dizer dos atributos dos inesquecíveis 7 anões. A disciplina que a princesa implantou naquela cabana foi outro ponto positivo, algo que  deveria ser seguido por crianças desobedientes, mas acima de tudo, por  solteirões despreocupados.

Indiscutivelmente o primeiro clássico da Disney foi senão, o melhor ou na pior das hipóteses  uma das dez melhores animações de todos os tempos.

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OS ARQUÉTIPOS NOS CONTOS DE FADAS: BRANCA DE NEVE

Branca de Neve representa o ser iniciado, que nasce na terra. Três mulheres, são representadas neste conto, a primeira a sua mãe, que morreu quando ela nasceu, levando com ela todo o passado, todas as lembranças´- representa o esquecimento quando descemos a esse plano- o passado. Branca de Neve o presente a ser vivido e sua Madrasta o futuro, o desafio, as provas por qual terá que passar.

O espelho é a consciência, na medida em que o tempo passa o corpo físico se degrada, esse confronto é inevitável: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu” – O espelho sempre responderá você ontem, porque hoje estou mais velho, amanhã mais.

A Madrasta resolve mandar matar Branca de Neve, quer o seu coração, como prova da morte da pureza, da inocência, e Branca de Neve então foge pela floresta, se ficasse no seu castelo, não descobriria seu interior, começa a iniciação, pois a floresta representa o interior de cada ser.

Neste caminho ela vai encontrar todos os elementos da natureza, e lidar com suas energias representadas por sete anões.

 Os anões são os centros vitais de forças, os chakras:

1 –  Mestre – representa o coronário, ele é o chefe, a consciência espiritual;

2-  Zangado – representa o chakra Frontal, pois ele é racional, se baseia na lógica e no raciocínio, intelecto;

3-  Feliz — representa o laríngeo, é o mais gordinho, tem relação com as glândulas tireoide, é comunicativo, alegre;

4- Dengoso-– representa o cardíaco, é sentimental, emotivo, chorão, apaixonado;

5 –  Soneca – representa o chakra Umbilical,  o inconsciente, instinto primitivo, o sono, emoções inferiores;

6 –  Atchim – representa o chakra esplênico (sexual), é o chakra responsável pelo filtro das energias nos órgãos sexuais, também responsável pelas alergias, ansiedades;

7 –  Dunga – representa o chakra radico, básico, raiz, representado pela inocência, pelo principio, o menino, o inicio da coluna vertebral, é o chakra dos instintos;

      Na relação da história, Dunga foi o primeiro a ver Branca de Neve. Nota-se no conto que o Mestre é quem lapida as pedras preciosas. O Mestre confunde as palavras quando fica nervoso, é uma das características do Chakra Coronário quando tiver em mal funcionamento a confusão, o atrapalhamento das ideias.

     A branca de Neve conquista os Sete Anões, domina os chakras. O sete é também por excelência o número vibracional da mudança. Isso atrai para si, um confronto derradeiro, o lado negro surge trazendo o desafio crucial do interior.

    A bruxa representa esse lado negro, oculto, essa força inconsciente. A maçã o conhecimento. Provar o conhecimento significa morrer, dentro do esoterismo isso significa a morte iniciática. Os anões a colocam num caixão de vidro, significando que ela está presa em si mesmo.

    Surge então o Cavaleiro, uma figura até então indiferente na história, ele significa a energia masculina, a pingala, a energia kundalini positiva, a ação, fazendo uma analogia com o Tarot, o cavaleiro é o carro, o caminho, a carta número 7, símbolo do fogo.

    O beijo é o encontro da energia branca, negativa – Lua, feminina chamada de ida da Kundalini, com a energia do fogo – Sol e quando isso acontece o ser desperta, ascende, transcende, conquista a si mesmo, levanta, se torna integral.

Fonte: Blogue Rogerinho (2014). Apometria - São Paulo

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