domingo, 15 de agosto de 2010

Solteiro, sim, e muito feliz RENATA RODE Colaboração para o UOL

Reportagem RENATA RODE Colaboração para o UOL

O novo solteiro não tem mais o estereótipo da pessoa encalhada, afinal a solteirice, hoje, é uma opção para muitos

Foi-se o tempo em que estar solteiro era sinônimo de tristeza ou infelicidade. O Dia do Solteiro, comemorado dia 15 de agosto, tem uma agenda de compromissos tão disputada quanto vaga em time de futebol na Copa do Mundo. Afinal, a quantidade de pessoas descompromissadas aumenta a cada dia, e o crescimento nas taxas de divórcio pode ajudar a explicar o fenômeno. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2000, são mais de 74 milhões de solteiros e cerca de 11 milhões de separados ou viúvos no Brasil.
                Essa mudança comportamental é alimentada ainda pelo fato de existir maior liberdade sexual para ambos, homens e mulheres, mesmo que ainda haja resquícios de machismo social. “Ainda hoje as mulheres mais atiradas são vistas de maneira negativa pela sociedade, mas em contrapartida, elas estão mais exigentes e passaram a entender que sem ousadia não há conquista. A vida é uma aventura. Nenhuma mulher deseja morrer de tédio”, explica Silmar Coelho, doutor em psicologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, Tulsa, Estados Unidos.
                “Acredito que a maior vantagem de ser solteiro esteja ligada às realizações das atividades do seu cotidiano. Nossa geração em geral é individualista, materialista, imediatista e, geralmente, o relacionamento acaba desviado para um sentido que não favorece o bem-estar do casal. Compromissos como o trabalho, o estudo ou mesmo as metas pessoais tomam mais tempo do que a dedicação ao seu par. No momento, para mim o ideal é mesmo permanecer solteiro e evitar desgastes desnecessários”, declara o empresário Fernando Lima, 29 anos, um solteiro convicto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário