segunda-feira, 21 de abril de 2014

Guilhermes Arantes e Daniel..

As músicas do Guilherme Arantes marcaram minha vida e grandes momentos que hoje fazem parte da minha história. Eu admito que tenho um certo preconceito com alguns artistas sertanejos que surgem do nada e lançam músicas sem o menor sentido, tomam espaço de artistas com um estrada e história no cenário musical e também de outros talentosos que não têm oportunidade e dinheiro pra bancar a máfia da música deste país.

O Daniel é um artista que admiro pela postura pessoal e história de vida, ele faz parte do seleto grupo sertanejo raiz deste estado de Goiás   que eu admiro muito.

A Música que ele gravou, Meu Mundo e Nada Mais, com a participação do Guilherme Arantes ficou lindíssima, vale a pena ver  e eu compartilho aqui  com quem ainda não viu.



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=n9QvrCYsloI

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Grosseria disfarçada de sinceridade magoa sem necessidade

É cada vez mais comum ver por aí pessoas que fazem questão de afirmar –em alto e bom som ou nas redes sociais– o quanto são sinceras, verdadeiras e que "falam na cara, mesmo". Muitas vezes, no entanto, toda essa atitude anti-hipocrisia não passa de um comportamento grosseiro. Muita gente que se diz autêntica, na prática, acaba magoando os outros sem necessidade, com comentários que parecem motivadores ou críticas construtivas, mas não passam de ofensas.
Vários comentários, considerados sinceros, são desnecessários. Afinal, qual a utilidade de falar para um amigo que ele está ficando careca, chegou ao trabalho com um ar abatido, engordou ou se parece com alguma celebridade intragável? Se ele anda insatisfeito com a própria aparência, ouvir esse tipo de observação só fará com que se sinta ainda pior.
Se você faz parte do time dos adeptos da "franqueza a qualquer preço", está na hora de rever a forma como vem tratando os outros. O primeiro passo é entender as diferenças entre sinceridade e grosseria.
De acordo com Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística), a sinceridade é sinônimo de assertividade. "É algo positivo, que oferece ganhos tanto para quem escuta como para quem diz", afirma.

"Porém, quando a ação está carregada de intenções ofensivas para o outro, a ponto de menosprezar e não agregar nada, pode ser sinal de baixa autoestima de quem fala". São comuns comentários travestidos de sinceridade que nada mais são do que alfinetadas,  ditas por pessoas que projetam as próprias fraquezas nos outros.
Na opinião da psicóloga organizacional Izabel Failde, muitos dos que se dizem sinceros são, realmente, mal-educados e desrespeitosos. Mas podem ser, também, sensíveis, por isso tratam os demais de um jeito indelicado propositalmente, para manter distância, como uma forma de proteção.

"Outros simplesmente gostam demais dessa característica, pois acreditam se tratar de uma qualidade, e ignoram o outro, seus limites e emoções. Fazem questão de praticar a sinceridade custe o que custar e chegam ao ponto de não perceber o motivo do distanciamento da família, da ausência de amigos, dos empregos que não dão certo", comenta Izabel.

Modo de falar

Para a sinceridade se transformar em grosseria, há uma série de fatores. "Depende, muitas vezes, de como a informação é dada, e não do conteúdo dela em si", afirma Angélica Capelari, docente do curso de Psicologia da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo). "Assertividade é dizer o que precisa ser dito, para a pessoa certa, no lugar certo e no momento certo, tudo isso com uma embalagem elegante", completa Alexandre. 
É preciso, ainda, ter cuidado com as ênfases, pois determinadas palavras recebem um peso maior ou menor. O tom e o volume de voz também devem ser levados em consideração, assim como o perfil da própria pessoa que pediu a opinião ou para quem você vai falar o que pensa. Há pessoas mais frágeis emocionalmente, enquanto outras filtram o que escutam ou conseguem dar uma boa resposta sem precisar retribuir a alfinetada.
Segundo a psicóloga Maria Rocha, podemos dizer certas verdades que podem parecer mais construtivas e não grosseiras quando temos uma relação mais íntima com a pessoa. Por outro lado, em um contexto no qual não temos um grau de liberdade com o outro, há o risco de uma opinião pessoal soar agressiva para quem está ouvindo.
"Esse contexto, muitas vezes, expõe o outro e seus sentimentos em uma situação que não é adequada. Por isso, é preciso sempre levar em consideração o respeito ao próximo e seu ponto de vista. Quando se é sincero, é preciso pensar antes qual é a real intenção. É comum a pessoa querer passar sinceridade e acabar sendo grosseira com o que não é dito em palavras, mas nas entrelinhas", diz Maria.

Controle-se

Para mudar esse padrão de conduta, tenha autocontrole. É preciso refletir antes de falar, pois não se deve por para fora tudo o que vem à mente. E, principalmente, é essencial reconhecer o próprio posicionamento errado para realizar a mudança.

"Quando perceber que foi grosseiro, peça desculpas pela forma que colocou sua opinião e reformule a frase, dessa vez dizendo a mesma coisa de um jeito mais suave. Perceba pela expressão do outro como ele reage à sua forma de falar", diz Alexandre Bortoletto.

Defenda-se


Para quem vem sendo alvo de grosseria disfarçada de sinceridade, a psicóloga Izabel Failde tem uma dica: "A pessoa grosseira não está acostumada a ser tratada com educação, por isso, a polidez pode ser impactante e quebrar o padrão. Sem entrar na mesma frequência mal-educada, solicite que o emissor da mensagem seja mais polido, calmo ou claro", declara.
"E expresse na hora o que sentiu, dizendo que não gostou da maneira como o outro falou. Isso é saudável, porque você não ficará remoendo o sentimento e já define limites para que que o interlocutor não repita a atitude", completa a psicóloga Maria Rocha. 
Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/04/17/grosseria-disfarcada-de-sinceridade-magoa-sem-necessidade.htm
Leia mais em: http://zip.net/btm7S7

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Nem toda mulher quer ter filhos. Qual o problema nisso?

Conheço algumas mulheres que não desejam ser mães e isso  realmente nos choca, mesmo tentando parecer que não e agindo como se fosse normal  acabamos julgando, e tentando entender o por que. Lendo notícias achei esta matéria bem interessante que trata do assunto. Compartilho com os amigos.

Quando crianças, aprendemos que o ciclo da vida é simples: você nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre. Esse é o ciclo de vida dos animais. Irracionais. E é seguido como se nós, animais racionais, não pudéssemos questionar esse passo a passo.
A questão é que nem toda mulher, ou homem, quer ter filhos. E isso não deveria ser um problema. Ser mãe é uma decisão importantíssima e séria. É algo para a vida inteira e requer tanto empenho, dedicação, trabalho árduo e boa vontade que não pode ser feito sem a certeza plena de que você quer aquilo.
Quando crianças, aprendemos que o ciclo da vida é simples: você nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre. Esse é o ciclo de vida dos animais. Irracionais. E é seguido como se nós, animais racionais, não pudéssemos questionar esse passo a passo.
Mas aí a sociedade cobra. E sempre pelos motivos mais estranhos e irracionais. É como se pensar por si só, respeitar suas vontades e necessidades fosse uma ofensa ao mundo. Não é. Ninguém tem a obrigação de reproduzir, não é como se a raça humana fosse ser extinta. A pressão para dar o “próximo passo” não deveria existir e é responsável por manter muita gente infeliz.
O papo de que toda mulher tem instinto maternal, então,é uma grande mentira. Somos uma construção social. O instinto materno até pode ser forte em algumas de nós, há pessoas que gostam de cuidar do outro, mas isso não é algo inerente à mulher. Nasceu mulher, tem instinto maternal. Nada disso. Cada mulher é única e nenhuma de nós deve seguir os padrões contra sua vontade própria.
“Mas vocês são um casal tão bonito, é uma pena não ter filhos”
Casais bonitos sofrem com essas perguntas, ainda mais se forem famosos. É como se guardar a beleza apenas para eles fosse um crime contra a sociedade. E as pessoas se esquecem de pensar em todo o esforço que os pais fazem na criação de um filho. Se é apenas por beleza, pinte um quadro, faça um ensaio fotográfico e mortalize sua bela imagem.
“Quem vai cuidar de você quando você envelhecer?” 
Quando alguém fala que ter filhos é importante para que você não ficar sozinha ou ter quem cuide de você no futuro quero apenas chorar – imagino que quem não quer ter filhos tenha vontades piores. Quem vai cuidar de você? Uma enfermeira, talvez. Ou você mesma, caso tudo dê certo e você envelhece sem traços de demência. Filhos não são serviçais.
“Você não se acha egoísta?” 
Depois dos argumentos sobre deixar o planeta mais belo e ter um enfermeiro grátis quando envelhecer, você ainda precisa ouvir o argumento de que seria egoísta. Pois é, você é o problema e não quem tem filhos para o prazer do outro ou trabalho gratuito.
Não ter filhos é uma decisão consciente e ninguém é egoísta por isso. Você é apenas verdadeiro e sabe e respeita seus desejos e vontades.
“Você não quer ter uma família?” 
O conceito de família é diferente para cada pessoa. E não é difícil entender e respeitar isso. Um casal é uma família. Uma mulher com diversos filhos é uma família. Um casal gay é uma família. Um homem com diversos filhos é uma família. Um casal gay com filhos é uma família. Foi-se o tempo em que família era aquela que aparece no comercial de margarina: papai, mamãe e filhinhos. Família são as pessoas que você escolhe ter sempre por perto, que ama incondicionalmente e sentem o mesmo por você. E para isso não é necessário nem laço sanguíneo.
“Qual o sentido, então, de estar em um relacionamento?”
Estar com a outra pessoa. O sentido de estar em um relacionamento deve ser sempre o mesmo: estar com o outro. Qualquer coisa que não seja isso é questionável.

Fonte:  https://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/nem-toda-mulher-quer-ter-filhos-qual-o-095655955.html

sábado, 12 de abril de 2014

Por medo de desamparo casais viram estranhos que ocupam o mesmo espaço

A questão da semana é o caso da mulher, casada há 30 anos, que considera sua vida tediosa e sem graça. Ela e o marido não fazem sexo há anos e mal se comunicam. Essa situação não é rara.
Há algum tempo, atendi no consultório um grupo de dez mulheres, que se reuniam por uma questão específica: a solidão. As idades variavam de 35 a 55 anos. Oito eram casadas, uma separada e uma viúva. Apesar de expressarem o desejo de um companheiro estável, ficou evidente como as vidas das que viviam sozinhas eram mais interessantes e cheias de possibilidades em comparação com as das mulheres casadas.
Estas se mostravam desesperançadas, sentiam-se impotentes para tentar qualquer transformação que pudesse lhes proporcionar algum prazer no plano afetivo e sexual. A monotonia do dia-a-dia, a falta de diálogo com o marido e a ausência de uma vida sexual satisfatória eram a tônica de suas queixas. Relato aqui a história de uma delas por ser, nos aspectos principais, semelhante à de todas as outras mulheres do grupo:
Joyce estava casada há 27 anos. Após o casamento das duas filhas, passou a morar sozinha com o marido. Foi nessa época que um sentimento profundo de solidão se apoderou dela. Gostava de sair, ir ao cinema, conhecer pessoas, mas seu marido recusava qualquer sugestão sua. Não conversavam nunca. Ele chegava cedo do trabalho e trancava-se no escritório. Dirigia-se a ela exclusivamente para saber se precisava de dinheiro para algum pagamento doméstico. Faziam sexo muito raramente, e mecânico, sem nenhum carinho. Ele não a tratava mal nem bem. Era indiferente. Quando casou com ele, aos 18 anos, Joyce não imaginava que sua vida seria assim. Sempre ouviu seus pais dizerem que se não se casasse teria uma vida de solidão.
Somente a partir da década de 1940 passamos a associar mais intimamente casamento a amor. A entrada do amor romântico fez do casamento o meio para as pessoas realizarem suas necessidades afetivas, sendo a sociedade ocidental a única a assumir o risco de ver esse tipo de união ser estabelecido sobre o amor de um casal.
Imagina-se que assim se alcançará uma complementação total, que as duas pessoas se transformarão numa só, que nada mais irá lhes faltar e, para isso, fica implícito que cada um espera ter todas as suas necessidades pessoais satisfeitas pelo outro. Em pouco tempo essas expectativas se mostram incompatíveis com a realidade, e as frustrações vão se acumulando.
Na busca de segurança afetiva e financeira, qualquer preço é pago para evitar tensões decorrentes de uma vida autônoma. Por medo do desamparo as pessoas suportam o insuportável tentando manter a estabilidade do vínculo, e não raro se tornam dois estranhos ocupando o mesmo espaço físico.
Não há dúvida de que o medo da solidão é responsável por muitas opções equivocadas de vida. Tenta-se acreditar que casamento é assim mesmo. Aí é que reside o perigo. Se a pessoa não tomar coragem e sair fora, vai viver exatamente o mesmo que um sapo desatento. Uma fábula conta que se um sapo estiver em uma panela de água fria e a temperatura da água se elevar lenta e suavemente, ele nunca saltará. Será cozido.
Fonte:  http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2014/04/12/casada-e-sozinha/