terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Então é Natal...


Obrigada aos amigos que estiveram  presentes durante este ano, passamos dificuldades e alegrias, mas que isso nos torne pessoas melhores e cada vez mais  humildes e caridosas.

Natal é tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca, de refazer nossos planos e retomar o caminho para um ano melhor. Enfim, meus votos para 2013 são muitos:   sempre encontrar motivos para festejar a vida, colher o amor semeado, superar os nossos limites, afinal, nós mesmos os criamos, cultivar as velhas amizades e conquistar novos amigos, acima de tudo, lutar pela paz interior...
 
 Assim termino com um trecho extraído do poema "Receita de Ano Novo" de Carlos Drummond de Andrade: "Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, é dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre".

Um Feliz Natal a todos e um Ano novo cheio de paz e Felicidades!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sentir-se triste nas datas comemorativas de final de ano...


Sempre senti um vazio inexplicável nestas datas... vontade de chorar.. angústia, nunca entendi os motivos disso, mas estar ali  com tanta gente comemorando, se abraçando, sorrindo, não fazia nenhum sentido pra mim, sempre me senti perdida em meio a isso, não fazia sentido comemorar nada, não tinha como fingir que tudo estava bem.. aliás nem sei fazer isso.
Acho que esta matéria  explica um pouco isso e me senti até aliviada em não ser a única que sente  dessa forma.

Compartilho com vocês o texto abaixo:

Em meio às tantas alegrias que vemos nas Festas, sabemos que muitas pessoas acabam enfrentando alguns momentos de depressão assim que percebem os primeiros enfeites natalinos nas ruas; que lhes lembram que o Natal e o Reveillon vêm chegando.


Algumas relembram entes queridos que estiveram com elas no ano passado e não estão mais aqui, outras pensam em gente presente em natais mais distantes e que também se foram. Há ainda aquelas que rememoram alegres Natais passados que hoje não têm mais ou, ao contrário, Natais tristes que gostariam de esquecer.

Sentem-se tristes também, os que não conseguiram o que prometeram a si próprios para 2012, os que sofreram muito neste ano, os que perderam amigos e amores, os que estão longe de casa para estudar ou trabalhar.

Todos esses e outros casos, são muito comuns na nossa sociedade e acontecem em todos os anos com muita gente. A tristeza, sem exageros, é normal.

Lembro a todos que, estar um pouco triste de vez em quando, é normal, faz parte da natureza humana. Ainda mais em datas marcantes, que nos mostram que mais um ano já passou e nos cobram atitudes e reações para as quais nem sempre estamos preparados. Mas não devemos deixar essas tristezas anularem o que as Festas têm de bom, como a confraternização, os reencontros, as vitórias conquistadas e, afinal, mais um ano de vida.

Convenhamos: a saudade sempre nos remete a algo bom que vivemos em algum momento, pelo que devemos estar gratos com a vida.Só sentimos falta de quem amamos, de quem nos deu carinho. Não é todo mundo que tem isso para recordar.

Portanto, festeje o que você já teve, já saboreou. E valorize também o que tem hoje, que é muito precioso e pode não ser eterno. Quanto às promessas não cumpridas, perdõe-se e procure retomar o que for viável. Os acertos da vida são feitos de tentavas; não de arrependimentos.

Compaixão pelo próximo
Outras pessoas sentem-se tristes por pena dos outros. Pensam naqueles que nada têm, que sofrem, que não terão uma ceia e que não receberão abraços.

É, sem dúvida, um sentimento nobre, de solidariedade e compaixão. Mas, sendo realista, sabemos que o mundo é assim desde muito antes de nascermos e que não temos nas mãos o poder de mudar tudo e já.

O melhor remédio para essa depressão é preparar-se, já no início de 2013, para ajudar alguém, dentro de suas possibilidades; sabendo que se, todos fizerem o que estiver ao seu alcance, daqui a um ano veremos melhores Festas do que agora.

Há muitos meios, alguns até surpreendentes. Conheci, por exemplo, um mendigo que ajudava muito uma septuagenária solitária, indo jantar diariamente na casa dela e lhe fazendo companhia.

Aos mais ansiosos, digo que não precisam esperar meses ou anos para começarem a mudar a lamentável realidade que lhes entristece nas Festas. Podem começar já. Há muito a fazer agora.

Que tal sorrir para a próxima pessoa triste que você encontrar?

Fonte: http://br.mulher.yahoo.com/a-tradicional-tristeza-das-festas-133952828.html

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tudo na vida é relativo...

Meu amigo querido Osmar enviou, tinha que compartilhar... temos que sorrir pra vida!!


GINECOLOGISTA....
Fim de tarde, um ginecologista aguarda sua última paciente que não chega. 
Depois de 45 minutos, ele supõe que ela não virá mais e resolve tomar um gin tônica para relaxar, antes de voltar para casa. 
Ele se instala confortavelmente numa poltrona e começa a ler o jornal quando toca a campainha. É a tal paciente, que chega toda sem graça e pede mil desculpas pelo atraso. 
- Não tem importância, imagine! - responde o médico - Olhe, eu estava tomando um gin tônica enquanto a esperava. Quer um também para relaxar? 
- Aceito com prazer - responde a paciente aliviada. 
Ele lhe serve um copo, senta-se na sua frente e começam a bater papo. 
De repente ouve-se um barulho de chave na porta do consultório. 
O médico tem um sobressalto, levanta-se bruscamente e diz: 
- É minha mulher! Rápido, tire a roupa, deite na cama e abra as pernas, senão ela pode pensar bobagem!

TUDO NA VIDA É RELATIVO!!!

sábado, 8 de dezembro de 2012

"Ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa"...


Você sente calafrios só de pensar que não tem domínio sobre a vida sexual do seu parceiro ou parceira? Segundo a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, acreditar que é possível controlar o desejo de alguém é apenas uma das mentiras do amor romântico.

"É comum alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado", afirma ela, que lançou recentemente  "O Livro do amor" (Ed. Best Seller). Dividida em dois volumes ("Da Pré-História à Renascença" e "Do Iluminismo à Atualidade"), a obra traz a trajetória do amor e do sexo no Ocidente da Pré-História ao século 21 e exigiu cinco anos de pesquisas.

Regina, que é consultora do programa "Amor & Sexo", apresentado por Fernanda Lima na Rede Globo, acredita que, na segunda metade deste século, muita coisa ainda vai mudar: "Ter vários parceiros será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem", diz ela. Leia a entrevista concedida pela psicanalista ao UOL Comportamento. 

UOL Comportamento: Na sua pesquisa para escrever "O Livro do Amor", o que você encontrou de mais bonito e de mais feio sobre o amor?
Regina Navarro Lins: Embora "O Livro do Amor" não trate do amor pela humanidade, e sim do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens ou duas mulheres, a primeira manifestação de amor humano é muito interessante. Ela ocorreu há aproximadamente 50 mil anos, quando passaram a enterrar os mortos –coisa que não ocorria até então– e a ornamentar os túmulos com flores. O que encontrei de mais feio no amor foi a opressão da mulher e a repressão da sexualidade. 

 
UOL Comportamento: Como você imagina a humanidade na segunda metade deste século?
Regina: Os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver. Quem quiser ficar 40 anos com uma única pessoa, fazendo sexo só com ela, tudo bem. Mas ter vários parceiros também será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem. Na segunda metade do século 21, provavelmente, as pessoas viverão o amor e o sexo bem melhor do que vivem hoje.
 
UOL Comportamento: Você fala sobre as mentiras do amor romântico. Quais são elas? 
Regina: O amor é uma construção social; em cada época se apresenta de uma forma. O amor romântico, que só entrou no casamento a partir do século 20, e pelo qual a maioria de homens e mulheres do Ocidente tanto anseia, não é construído na relação com a pessoa real, que está ao lado, e sim com a que se inventa de acordo com as próprias necessidades.

Esse tipo de amor é calcado na idealização do outro e prega a fusão total entre os amantes, com a ideia de que os dois se transformarão num só. Contém a ideia de que os amados se completam, nada mais lhes faltando; que o amado é a única fonte de interesse do outro (é por isso que muitos abandonam os amigos quando começam a namorar); que cada um terá todas as suas necessidades satisfeitas pelo amado, que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, que quem ama não sente desejo sexual por mais ninguém.

A questão é que ele não se sustenta na convivência cotidiana, porque você é obrigado a enxergar o outro com aspectos que lhe desagradam. Não dá mais para manter a idealização. Aí surge o desencanto, o ressentimento e a mágoa.

UOL Comportamento:  Por que você diz que o amor romântico está dando sinais de sair de cena?
Regina: A busca da individualidade caracteriza a época em que vivemos; nunca homens e mulheres se aventuraram com tanta coragem em busca de novas descobertas, só que, desta vez, para dentro de si mesmos. Cada um quer saber quais são suas possibilidades, desenvolver seu potencial.

O amor romântico propõe o oposto disso, pois prega a fusão de duas pessoas. Ele então começa a deixar de ser atraente. Ao sair de cena está levando sua principal característica: a exigência de exclusividade. Sem a ideia de encontrar alguém que te complete, abre-se um espaço para outros tipos de relacionamento, com a possibilidade de amar mais de uma pessoa de cada vez. 
 
UOL Comportamento: E como fica o casamento?
Regina: É provável que o modelo de casamento que conhecemos seja radicalmente modificado. A cobrança de exclusividade sexual deve deixar de existir. Acredito que, daqui a algumas décadas, menos pessoas estarão dispostas a se fechar numa relação a dois e se tornará comum ter relações estáveis com várias pessoas ao mesmo tempo, escolhendo-as pelas afinidades. A ideia de que um parceiro único deva satisfazer todos os aspectos da vida pode vir a se tornar coisa do passado.  
 
UOL Comportamento: Só de pensar na possibilidade de ter um relacionamento em que a monogamia não é uma regra, muitos casais têm calafrios. Por que?
Regina: Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. W.Reich [psicanalista austríaco] afirma que todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual. 

Pesquisando o que estudiosos do tema pensam sobre as motivações que levam a uma relação extraconjugal na nossa cultura, fiquei bastante surpresa. As mais diversas justificativas apontam sempre para problemas emocionais, insatisfação ou infelicidade na vida a dois. Não li em quase nenhum lugar o que me parece mais óbvio: embora haja insatisfação na maioria dos casamentos, as relações extraconjugais ocorrem principalmente porque as pessoas gostam de variar. As pessoas podem ter relações extraconjugais e, mesmo assim, ter um casamento satisfatório do ponto de vista afetivo e sexual.
 
A exclusividade sexual é a grande preocupação de homens e mulheres. Mas ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa. Homens e mulheres só deveriam se preocupar em responder a duas perguntas: Sinto-me amado(a)? Sinto-me desejado(a)? Se a resposta for "sim" para as duas, o que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito. Sem dúvida as pessoas viveriam bem mais satisfeitas. 
 
UOL Comportamento: Como as pessoas poderiam viver melhor no amor e no sexo?
Regina: Para haver chance de se viver a dois sem tantas limitações, homens e mulheres precisam efetuar grandes mudanças na maneira de pensar e de viver.

Acredito que para uma relação a dois valer a pena, alguns fatores são primordiais: total respeito ao outro e ao seu jeito de ser, suas ideias e suas escolhas; nenhuma possessividade ou manifestação de ciúme que possa limitar a vida do parceiro; poder ter amigos e programas em separado; nenhum controle da vida sexual do parceiro, mesmo porque é um assunto que só diz respeito à própria pessoa. 
 
Poucos concordam com essas ideias, pois é comum se alimentar a fantasia de que só controlando o outro há a garantia de não ser abandonado. A questão é que não é tão simples. Para viver bem é preciso ter coragem.

Fonte:  http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/12/08/ninguem-deveria-se-preocupar-se-o-parceiro-transa-com-outra-pessoa-diz-psicanalista.htm

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Os opostos se atraem?


Algum de vocês conhece o "Sou hipster, namoro playboy"? Vale a pena conferir. O tumblr reúne um monte de situações hilárias de desencontros que supostamente rolam quando hipsters (essa gente de óculos de aro grosso, camisa xadrez e chapeu Panamá) namoram playboys (me recuso a explicar o que é um playboy). É impossível não se reconhecer em uma (ou muitas) das situações. O site é um sucesso porque trata com muito bom humor um tema que é para lá de universal: as diferenças entre as pessoas e o reflexo delas nos relacionamentos.

Tenho certeza que não é preciso ir muito longe na memória para dar de cara com meia dúzia de situações em que os seus gostos, posicionamentos e hábitos eram tão bizarramente diferentes dos do seu namorado(a) que ficava difícil imaginar porque, diabos, vocês estavam juntos. Eu mesmo já passei por isso milhares de vezes. Às vezes conseguimos administrar as arestas e seguir em frente juntos. Mas também já existiram casos que as divergências ou eram muito grandes ou se referiam a coisas que nenhum dos dois estava disposto a negociar e acabamos por romper.

As duas situações me ensinaram que respeito, tanto por você quanto pelo outro, é a chave para a construção de uma história saudável. A ausência dele é o caminho para um relacionamento onde um sempre dá as cartas e o outro sempre acata às ordens. A receita pode até parecer um bom negócio por um tempo, principalmente para quem determina as regras do jogo. Mas não se enganem, o espaço entre o opressor e o oprimido é sempre um vazio e essa conta emocional será cobrada, mais cedo ou mais tarde, com juros e correção monetária.

Admito que nem sempre é fácil conviver com estilos de vida ou valores muito diferentes dos seus. Mas o esforço vale a pena. Estar aberto para que o outro traga sua bagagem (física, emocional, cultural, etc) é, talvez, a melhor parte do relacionar-se. Quem perde isso, seja por arrogância, insegurança ou falta de generosidade, está jogando fora uma oportunidade incrível de se transformar em algo melhor, não pela aceitação plena de tudo o que o outro tem, mas pelo aprendizado constante.

Veja bem, não estou dizendo que você tenha que aceitar tudo o que o outro fizer ou vice e versa. Isso é submissão ou teimosia. Estou falando de troca entre iguais, onde cada um dá o que tem de melhor e recebe, de bom grado e desde que lhe faça algum sentido, o que o outro oferece. Nada a ver com enfiar suas escolhas goela abaixo do parceiro ou se sentir na obrigação do que quer que seja.

Apesar da boa vontade e do afeto, nem todas as diferenças podem ser negociadas a ponto de coexistirem pacificamente. Porque tudo nessa vida tem limite. E com a gente não é diferente. Então, se você já está até a tampa com o jeito bronco ou mal educado do seu namorado, ou qualquer outra postura que seja uma agressão ou falta grave na sua opinião, converse com ele e coloque as cartas na mesa deixando bem claro o porquê esse tipo de comportamento coloca em risco o relacionamento de vocês. Só tome cuidado para não se perder na ilusão do príncipe encantado, afinal se você tem um monte de defeitos não há a menor lógica em esperar perfeição de quem quer que seja.

Em tempo, estou me referindo às diferenças significativas que podem resultar em problemas sérios para o relacionamento. Você gostar de rock e ele de pagode não entra nessa categoria. Ele ser louco por futebol e você achar o esporte a coisa mais chata do universo também não. Para esses casos eu sugiro que ambos cedam um pouco e acompanhem o parceiro de vez em quando. Não precisa ir ao estádio em toda partida ou não perder nenhum show. Todo mundo reconhece "esforços" desse tipo. E quando você ou ele não estiverem mesmo afim, liberem-se para ir só com os amigos. Eis uma ótima oportunidade para praticar a confiança entre vocês e aproveitar para colocar o papo em dia com a galera.

No fim, é sempre aquela história de tratar as pessoas como nós gostaríamos que nos tratassem. Só a gente sabe o trabalho que deu para chegar até aqui e colecionar lembranças, amigos, conhecimento, projetos, consquistas e sonhos. Se ver tudo isso ser desrespeitado ou diminuído por alguém soa como crime passível de punição severa, não faz sentido sair por aí ditando regra e dizendo o que é ou não digno de nota dentre as coisas que o outro traz consigo. Pense nisso antes de bater no peito cheio de si se achando o representante de tudo o que há de melhor na humanidade.

Fonte:  http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/os-opostos-se-atraem-143431953.html



Ela existe! A droga do amor



Homens polígamos, fiquem atentos: seu coração impenetrável pode estar com os dias contados! Um estudo publicado pelo Journal of Neuroscience descobriu um hormônio com uma propriedade supreendente: a ocitocina. Ao  inalar essa substância, homens comprometidos se afastam de qualquer mulher atraente que tenham conhecido há pouco tempo.
A substância mostrou ser capaz de combater com sucesso o interesse masculino por diversas mulheres. Os monôgamos que inalaram a ocitocina se afastaram até quando expostos a fotografias de mulheres interessantes.

Essa descoberta sugere que a ocitocina, que inunda o corpo em resposta ao orgasmo, no início de um romance e quando a mulher amamenta uma criança, pode agir mais sutilmente do que imaginávamos.

Pesquisas recentes mostraram que “a droga do amor” desempenha um papel essencial na formação de casais. Segundo elas, o hormônio aumentou a empatia e confiança tanto em homens quanto nas mulheres, principalmente se eles estão envolvidos em jogos de risco e poder. Estudos diversos já apontam que a ação da ocitocina no cérebro promove os sentimentos de confiança e afetividade indiscriminadamente.

Outra curiosidade: quando injetada no fluido cérebro-espinhal de ratos machos, ela provocou ereções espontâneas.
Ficou com vontade de experimentar? A substância é encontrada facilmente nas farmácias, porém sua venda é controlada. Isso porque ainda não se tem certeza absoluta sobre os efeitos colaterais da ocitocina no organismo masculino.

Fonte: http://br.mulher.yahoo.com/droga-amor-192304502.html


terça-feira, 20 de novembro de 2012

O verdadeiro PC


 PC é o computador pessoal que revolucionou nossas vidas? PC é o Partido Comunista que existe em muitos países? PC é o tesoureiro Paulo César Farias que foi um dos pivôs do impeachment do presidente Collor? A resposta é sim para todas as perguntas.

No entanto, hoje vamos conversar sobre um outro PC. Mais íntimo, mais sensível. O PC de Paciência e Cuidado. Fique esperto: se você ainda não tem um, é só questão de tempo. Tá certo, quem tem filhos pequenos sabe muito bem como funciona esse PC.

Paciência para acompanhar o desenvolvimento dos pimpolhos. Cuidado para não estragar o que há de inventivo e espontâneo neles. Paciência para compreender suas necessidades e desejos. Cuidado para não dizer sim para tudo.

Mas o rei dos PCs você conhecerá se tiver a sorte e o privilégio de ver seus pais envelhecerem. Sorte, porque eles estarão vivos enquanto você também amadurece. Privilégio, pois vai testemunhar uma profunda dimensão da condição humana.

Crianças dão trabalho, mas sabemos que vão crescer e partir para a vida. Velhos bem velhos dão trabalho e sabemos que uma hora vão partir. A consciência da finidade de quem amamos é um gole amargo na embriaguez da alegria.

É nessa situação que você vai pôr o seu PC para funcionar com todos o gigabytes que houver dentro da sua pessoa. Terá que cuidar para que seus velhinhos se alimentem bem, tomem muita água, estejam agasalhados e se sintam confortáveis.

Você terá que ter paciência para acompanhá-los quando ficam tristes ou deprimidos. Quando os olhos que você viu tantas vezes te fuzilar, ou brilhar por sua causa, forem ficando nublados e opacos. Cuidado ao auxiliar o pai a se sentar na cadeira de rodas, ao mesmo tempo que lembra que ele te ensinou a andar de bicicleta.

Ajudar a mãe a tomar banho e enxugar seus cabelos agora ralos, ao mesmo tempo que recorda que era ela quem te penteava para que você ficasse bonita ou bonito. Ajudá-la a se deitar, ajudá-la a se levantar.

Esse PC não liga na tomada elétrica e nem tem bateria. Muito menos tem uma maçãzinha para dar graça e status. A energia que alimenta esse Paciência e Cuidado é o amor. E não adianta procurar no shopping.
iPhonografia: Régine Ferrandis, de Paris.

Fonte:  http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/o-verdadeiro-pc-104717496.html

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Estudos reabrem debate sobre o impacto de redes sociais na vida das pessoas

ALEXANDRE ARAGÃO
DE SÃO PAULO


Qual o impacto das redes sociais na vida das pessoas? Elas nos aproximam ou nos afastam?
A discussão, que mobiliza acadêmicos desde que Orkut e Facebook se tornaram populares, ganhou novos capítulos recentemente, com o lançamento de dois livros de teorias opostas.
SOCIAL OU ANTISSOCIAL?
Ilustração Pablo Mayer
De um lado estão o sociólogo Barry Wellman, da Universidade de Toronto, e Lee Rainie, diretor do instituto Pew. Eles são autores de "Networked: The New Social Operating System" ("Em Rede: O Novo Sistema Social", sem edição em português), no qual defendem que esses sites são elementos de união.
Do outro lado, Andrew Keen, historiador, empreendedor pioneiro do Vale do Silício e autor de "Vertigem Digital" (Zahar, R$ 44,90), no qual procura explicar por que as redes sociais estão "dividindo, diminuindo e desorientando" seus usuários.
"REVOLUÇÃO TRIPLA"
Wellman e Rainie recorrem a pesquisas sobre o uso de tecnologia nos EUA, produzidas pelo instituto Pew, para argumentar que a sociedade está ficando mais integrada por três fatores, que eles definem como "revolução tripla".
Divulgação
O sociólogo Barry Wellman, professor da Universidade de Toronto e coautor de "Networked" ao lado de Lee Rainie
O sociólogo Barry Wellman, professor da Universidade de Toronto e coautor de "Networked" ao lado de Lee Rainie
O primeiro, do qual a web é peça-chave, é a substituição de grupos sociais coesos por redes interligadas entre si por vários indivíduos.
"No passado, as pessoas tinham círculos sociais pequenos, fechados, nos quais familiares, amigos próximos, vizinhos e líderes comunitários formavam uma rede de proteção e ajuda", escrevem os autores. "Este novo mundo de individualismo conectado gira em torno de grupos mais soltos e fragmentados que oferecem auxílio."
Segundo eles, completam essa "revolução" o aumento do acesso à banda larga e o uso disseminado de smartphones e tablets.
"Dizem que as redes sociais desagregam, mas não há nenhuma evidência sistemática de que isso esteja, de fato, ocorrendo", afirma Wellman, em videoconferência com a Folha.
Divulgação
O historiador Andrew Keen, autor de "Vertigem Digital"
O historiador Andrew Keen, autor de "Vertigem Digital"
PRISÕES DE LUXO
Já Andrew Keen utiliza como alegoria de sua tese uma prisão do castelo de Oxford que foi transformada em hotel cinco estrelas. Nela, um átrio central permitia que todos os prisioneiros fossem vigiados --hoje, as antigas celas viraram quartos luxuosos.
Para ele, assim são as redes sociais: parecem hotéis cinco estrelas, mas não passam de cadeias em que um preso vigia o outro constantemente. "Muito da minha conclusão foi derivado do meu próprio uso de redes sociais", afirma, por e-mail.
O uso que fazemos das redes sociais, diz, serve para nos manter ligados a nossas identidades virtuais, o que nos faz deixar de lado as reais.
Para Keen, uma frase de Sherry Turkle, professora do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), resume sua opinião: "Entramos em rede porque estamos ocupados, mas acabamos passando mais tempo com a tecnologia e menos uns com os outros".
*
AS REDES EM USO
273
é o número médio de amigos que os brasileiros têm em redes sociais
91%
dos brasileiros com acesso à internet têm perfis em alguma rede social
69%
dos adultos que usam internet nos EUA têm perfis em redes sociais
92%
é para quanto sobe a porcentagem entre a população de 18 a 29 anos
Fontes: comScore, Ibope Mídia e Pew Research Center
Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/tec/1186647-estudos-reabrem-debate-sobre-o-impacto-de-redes-sociais-na-vida-das-pessoas.shtml

domingo, 18 de novembro de 2012

A boa...


É fato que entre a época das minhas avós e a minha, representações e comportamentos do "feminino" passaram e passam por notáveis transformações. Haja vista que hoje temos uma presidenta da República. O chefe do país é uma chefa.

No entanto algo continua igualzinho ao tempo das minhas avós. Ainda se espera que a mulher seja boa em tudo o que faz. Isto é: ela deve ser boa filha, boa aluna, boa mãe, boa companheira, boa ex-companheira, boa gerente, boa subordinada.

Espera-se que uma mulher não seja só uma médica, ela tem que ser uma ótima médica. Não é suficiente ser aluna do curso de engenharia, ela tem que ser uma excelente aluna. Nas alturas então, pouco importa que ela seja uma entre quinhentos pilotos, terá que ser uma super pilota.

Motorista de busão? Igual. Sabe por que ela foi contratada? Porque foi de longe a melhor nos testes. Até mesmo no mundo da fantasia infantil, as mulheres precisam ser princesas lindas e perfeitas, ou então serviçais muito boazinhas. Caso contrário elas são bruxas. Cheias de verrugas no rosto e pelos nas ventas.
Já o bruxo masculino se confunde com o mago ou sábio. Por exemplo, muita gente chama o estupendo escritor Machado de Assis (1839-1908) de o bruxo. Bruxo, nesse caso, significa o grandioso, o mágico das palavras.

Mas vai alguém chamar a também estupenda escritora Clarice Lispector (1920-1977) de a bruxa. Só se for para desclassificá-la. Deve ser por conta disso que muitas mulheres - que não eram boas filhas, nem boas mães, nem boas esposas - foram denominadas bruxas, e queimadas vivas nas fogueiras da Idade Média.
Voltando para o tempo presente, a constante expectativa da mulher ser boa em tudo é motivo de angústia e de estresse, ao menos para ela. Pois, igual aos coleguinhas do sexo oposto, as mulheres variam. São boas em algumas coisas e sofríveis em outras.

Da mesma maneira que os homens não querem e não precisam ser super-heróis, nem maravilhosos pais, maridos, profissionais. Nós, as mulheres, não precisamos e nem queremos a infernal obrigação de ser boas em tudo.

iPhonografia: Régine Ferrandis, de Paris.

Fonte:  http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/boa-143036743.html

Chifre virtual: um problema real?

A Internet mudou a forma como as pessoas se relacionam. Sites de relacionamento, redes sociais, salas de bate-papo e programas que permitem a troca instantânea de mensagens configuram, hoje, um campo fértil para aumentar círculos de amigos, conhecer pessoas com gostos parecidos e encontrar possíveis pretendentes. Até aí, nada a reclamar. Afinal, ainda que boa parte dessas histórias jamais migre para o mundo real, quanto mais variadas forem as formas de interação social, maiores as chances das pessoas toparem com alguém que faça seus corações baterem mais forte.

O problema é que o aumento da "oferta" também fez crescer as tentações. Se por um lado a rede de computadores permitiu a criação de novos tipos de relacionamentos, com ela também nasceram novas modalidades de traição. É, minha amiga, a pulada de cerca virtual, ao que tudo indcia, é um problema mais do que real para os casais do século XXI.

Cutucadas, mensagens e curtidas, inocentes à primeira vista, podem ser o início de algo com chances efetivas de terminar em um belo par de chifres enfeitando a testa de alguém. Envie o primeiro spam quem nunca recebeu um comentário com segundas intenções em alguma foto ou foi adicionado pelo amigo de um amigo que não pensou duas vezes antes de puxar papo.

Dar bola para o sujeito é uma escolha pessoal e envolve os mesmos riscos que os relacionamentos extra conjugais do mundo real. Isso porque, apesar da sensação de maior liberdade e coragem, as regras ainda são as mesmas. Então, nem tente usar a internet como atenuante para suas escapadinhas (mesmo elas sejam apenas via e-mail, whatsapp ou SMS). Porque, nesses casos, vale a intenção. E ela está presente mesmo nos atos não realizados fisicamente.

Isso não quer dizer que toda e qualquer interação nas redes sociais seja um convite ao adultério ou uma prova inquestionável de que seu namorado está tendo um caso com aquela menina do trabalho dele que vive comentando tudo o que ele posta. Homem morre de preguiça de mulher paranóica do mesmo jeito que morre de preguiça de olhar vitrine em shopping sem inteção de comprar nada. Então, melhor pensar bem antes de bancar a paranóica e sair por aí cobrando explicações sobre uma história que só existe na sua cabeça. Além de correr o risco de sair com fama de maluca e barraqueira (e homem odeia mulher maluca e barraqueira mais do que odeia juiz de futebol ladrão) você pode levantar a bola de uma história que ele talvez nem tenha notado.

A criação de perfis fakes para espionar ou testar a fidelidade do outro também é a maior roubada. Primeiro porque não significa nada: o cara ignorar suas investidas não quer dizer que ele seja santo e se ele te der mole pode ser mais uma questão de vaidade do que de real intenção de fazer alguma coisa para valer.
Se em algum momento seu namorado lhe passar a senha dele para uma situação específica, como verificar uma informação ou imprimir um arquivo, por exemplo, mostre que você é digna da confiança dele e JAMAIS use essa informação em proveito próprio e sem o consentimento dele.Invadir o e-mail ou o Facebook alheio é uma péssima escolha. Além de ser crime.

Caso role alguma desconfiança, vale a pena parar para pensar nas razões nas quais se baseiam essa sensação. Se a avaliação não for suficiente para matar a pulga atrás da sua orelha, uma conversa honesta com seu namorado é a melhor solução.

A internet é um reflexo do mundo real e, como tal, apenas reproduz seus comportamentos. Se o sujeito flerta com meio mundo no Facebook, a culpa é dele, não do Facebook. O site só expôs um comportamento que ele teria mesmo que as redes sociais jamais fossem inventadas pelo homem. Nada a ver ficar colocando a culpa pelas suas escorregadelas, ou de quem quer que seja, na rede. O uso que damos à tecnologia é que pode ser bom ou mau.  Pense nisso antes de responsabilizar o mundo virtual por atitudes questonáveis que você pode vir a tomar.

Fonte:  http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/chifre-virtual-um-problema-real-150641462.html


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

'Temos que resistir a transformar a vida digital em religião', diz escritor


Na era dos smartphones, tablets, redes sociais, será que dá para ter privacidade? Ou até mesmo querer privacidade?

Andrew Keen é autor dos livros "O Culto do Amador - como a internet está matando a nossa cultura", lançado em 2007, e o recente "Vertigem digital - porque as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando". Ele critica o compartilhamento de dados pessoais, que se tornou quase uma obrigação neste mundo cada vez mais conectado.

“Eu não quero compartilhar meus dados mais íntimos, que saibam onde estou, o que eu leio, vejo ou ouço, quem são meus amigos, o que eu fiz e o que vou fazer. Compartilhar é uma escolha. Nós queremos criar um mundo, uma plataforma em que vivemos onde compartilhamos tudo, ou queremos um mundo em que mantemos nossa autonomia, nossa dignidade, nosso mistério, nossos segredos como indivíduos?”, indaga Keen.

O escritor explica que nós somos definidos por nossos mistérios, não pelo que as pessoas sabem sobre nós, e precisamos preservar certas coisas dos olhos do público para manter nossa dignidade. “Todos têm esse desafio de saber o que devem ou não compartilhar, o que traz benefícios para o seu trabalho, sua carreira, sua identidade, sua reputação”, diz.
Andrew Keen tem conta no Twitter, mas não se rende ao Facebook. “É possível usar o Facebook de maneira apropriada. Eu só não gosto dele porque me incomoda ver as pessoas revelando tanto de si mesmas de maneira inapropriada”, declara.

Ele diz que o Twitter não pede tantas informações sobre a vida das pessoas, mas outras redes, como Facebook e Foursquare, podem ser bastante perigosas. “Muitos de nós são viciados, não resistem a um “check-in”. Mas, ao fazer um check-in no Foursquare, você está dizendo ao mundo onde você está, está dizendo aos ladrões que você não está em casa. Então, é muito perigoso. Precisamos resistir a transformar o estilo de vida digital em uma religião”, explica.
Keen alerta que o perigo vem também do modelo de negócios gratuito do Facebook e do Google. “Quando se usa Google+ e Facebook de graça, a única maneira de essas empresas ganharem dinheiro é vendendo nossos dados aos anunciantes”, diz.

Por mais que um indivíduo tenha muitos amigos em uma rede social, Keen afirma que a vida neste século é isolada por causa da internet. “Por trás da vida social, quando você tira a capa e revela o que realmente há, vemos cada vez mais solidão, alienação, atomização, fragmentação. Portanto, a internet é, ao mesmo tempo, causa e consequência da natureza solitária, fragmentada e isolada da vida no século XXI”.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/11/temos-que-resistir-transformar-vida-digital-em-religiao-diz-escritor.html


sábado, 20 de outubro de 2012

Filhos trazem felicidade?


Por que a discussão realista sobre os problemas da paternidade causa tanto desconforto – e como ela pode ensinar os casais a sofrer menos.

 

É 1 hora da madrugada. Um choro estridente desperta a ex-judoca olímpica Danielle Zangrando, de 33 anos. Desde que levou Lara do hospital para casa, as mamadas a cada três horas impedem o sono de antes. Ela pula da cama e oferece à filha o peito. Depois, troca a décima fralda daquele dia, embala a bebê no colo, caminha com ela em busca de uma posição que a faça parar de chorar. O choro prossegue. Daniele tenta bolsa de água quente e gotinhas de remédio. Nada de o berreiro cessar. Duas horas depois, mãe e filha formam um coro: Danielle também cai em prantos, desesperada. É a primeira cólica de Lara, com 20 dias de vida. O pai, Maurício Sanches, funcionário público de 48 anos, se sente impotente. Está frustrado e desconta a frustração na mulher: “Você comeu algo que fez mal a ela?”. A partir de então, Danielle se privará também do chocolate. Já desistira do sono, da liberdade, do trabalho como comentarista de esporte. Na manhã seguinte, ainda exausta da maratona noturna, retomará a mesma rotina, logo cedo: amamentar, dar banho, trocar fralda, botar para dormir. “Ninguém sabe de verdade como é esse universo até entrar nele”, diz Danielle. Hoje, Lara está com 2 anos. As noites não são tão duras quanto costumavam ser. Mas Danielle e Sanches ainda dizem que ter filhos é uma missão muito mais difícil do que eles haviam imaginado.
Eis um problema: a paternidade, que deveria ser o momento mais feliz da vida dos casais – de acordo com tudo o que aprendemos –, na verdade nem sempre é assim. Ou, melhor dizendo, não é nada disso. Para boa parte dos pais e (sobretudo) das mães, filhos pequenos são sinônimo de cansaço, estresse, isolamento social e – não tenhamos medo das palavras – um certo grau de infelicidade. Ninguém fala disso abertamente. É feio. As pessoas têm medo de se queixar e parecer desnaturadas. O máximo que se ouve são referências ambíguas e cheias de altruísmo aos percalços da maternidade, como no chavão: “Ser mãe é padecer no Paraíso”. Muitas que passaram pelo padecimento não se lembram de ter visto o Paraíso e, mesmo assim, realimentam a mística. Costumam falar apenas do amor incondicional que nasce com os filhos e das alegrias únicas que se podem extrair do convívio com eles. A depressão, as rachaduras na intimidade do casal, as dificuldades com a carreira e o dinheiro curto – disso não se fala fora do círculo mais íntimo e, mesmo nele, se fala com cuidado. É tabu expor a própria tristeza numa situação que deveria ser idílica.

A boa notícia para os pais espremidos entre a insatisfação e a impossibilidade de discuti-la é que começa a surgir um movimento que defende uma visão mais realista sobre os impacto dos filhos na vida dos casais. Seus adeptos ainda não marcham nas ruas com cartazes contra a hipocrisia da maternidade como um conto de fadas. Mas exigem, ao menos, o direito de falar publicamente e com franqueza sobre as dificuldades da situação, sem ser julgados como maus pais ou más mães por se atrever a desabafar. Por meio de livros e, sobretudo, com a ajuda da internet, eles começam a falar claramente sobre os momentos de angústia, tédio e frustração que costumam acompanhar a criação dos filhos. Nas palavras da americana Selena Giampa, uma bibliotecária de 35 anos, dona do blog Because Motherhood Sucks (A maternidade enche...), “a maternidade está cheia de momentos de pura felicidade e amor. Mas tudo o que acontece entre esses momentos é horrível. Amo ser mãe, de verdade. Mas tenho de dizer a vocês que, assim como qualquer outro emprego, muitas vezes eu tenho vontade de pedir as contas”. Com uma notável diferença: ninguém pode se demitir do emprego de mãe ou de pai. Ele é vitalício.
O melhor exemplo dessa nova maternidade é o livro Why have kids (Por que ter filhos), sem previsão de lançamento no Brasil, escrito pela jornalista americana Jessica Valenti, de 34 anos. Durante a gravidez de sua primeira e única filha, Jessica teve um aumento perigoso de pressão arterial. Layla nasceu prematura, pesando menos de 1 quilo. Passou oito semanas na incubadora do hospital. Ao longo dos 56 dias em que viu a filha sofrer dezenas de procedimentos invasivos, Jessica refletiu sobre como idealizara a experiência de ser mãe. Seu livro parte daí para criticar a cobrança pela maternidade perfeita, uma espécie de pano de fundo imaginário contra o qual as mães de verdade comparam suas imensas dificuldades e seus inconfessáveis sentimentos negativos. “Não falar sobre a parte ruim da maternidade só aumenta o drama dos pais e as expectativas irrealistas de quem ainda não é”, disse Jessica a ÉPOCA

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/10/filhos-e-felicidade.html

 

Alcançar a felicidade é mais difícil para quem sonha com o impossível..

Você saberia responder, sem pestanejar, o que é felicidade? Existem teorias que afirmam: a felicidade é uma enganação criada pelo psiquismo humano para garantir a sobrevivência da espécie. Por isso a queremos a qualquer preço, sem saber exatamente do que se trata.
Os primeiros a tentar explicar a felicidade foram os antigos filósofos gregos. Para os epicuristas, por exemplo, o homem só conseguiria ser feliz se deixasse de lado as preocupações com o destino e as angústias em relação à morte e fosse em busca do prazer e da contemplação do belo, que deveria ser o objetivo principal de cada ação humana.

Fórmula simplificada

Depois dos filósofos, vieram os sociólogos, antropólogos, psicólogos, neurocientistas aos quais se juntaram até publicitários e marqueteiros, na tentativa de explicar o que é ser feliz (ou de explorar essa dúvida para convencer o outro de que o segredo da felicidade está em ter isso ou ser aquilo).
"A ideia de felicidade muda de acordo com a época. Na Roma Antiga, só era possível ser feliz se houvesse liberdade. Um escravo, então, jamais poderia sonhar com ela. Já para o homem contemporâneo, ela está ligada a outras questões, como ter a possibilidade de realizar seus desejos", explica Dulce Critelli, terapeuta existencial e professora de Filosofia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
 

problema é que dentro da ideia "felicidade é poder ter" cabe tudo. Ou quase tudo. O homem contemporâneo, em especial o mais jovem, acredita que será plenamente feliz quando tiver um excelente salário, um casamento harmonioso, um ou dois filhos bonitos, saudáveis e educados. E que esse pacote venha acompanhado de muito sucesso na carreira.


"Nas sociedades modernas ocidentais, o sucesso profissional é uma dos índices usados para medir o grau de felicidade, que deve ser diretamente proporcional ao tamanho das conquistas", afirma a terapeuta existencial. Ou seja, quanto mais sucesso, mais feliz a pessoa deve ser. Mas, no dia a dia, a prática não comprova a teoria. Nem sempre quem consegue conquistar o que sonhou consegue se sentir plenamente feliz.
"A construção do conceito do que é felicidade tem a ver com a história de cada um, de como cada pessoa aprendeu a lidar as dificuldades da vida", diz Ana Mercês Bahia Bock, psicóloga, professora de Psicologia Social da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

De acordo com Ana, existem pessoas marcadas pela coragem, que enfrentam as maiores dificuldades, mas não desanimam. Em geral, estas se consideram felizes, ainda que estejam passando por momentos difíceis, com graves situações financeiras ou a morte de uma pessoa querida. Outras, entretanto, desenvolvem, ao longo da vida, baixa resistência às frustrações o que, não raro, gera dificuldades em lidar com as perdas, não importa se é o furto do carro 0 Km ou apenas um pneu furado que atrasou o sujeito para uma reunião nem tão importante.

"É comum que o medo permanente de perdas que aflige as pessoas desse tipo as impeça de aproveitarem suas conquistas, pois ela sempre estarão imaginando qual vai ser o próximo prejuízo que sofrerão", afirma Ana Bock.

Isso quer dizer que dá perfeitamente para você estar feliz porque recebeu um aumento, ainda que não se sinta plenamente satisfeito com o seu trabalho e não seja reconhecido pelo seu chefe. Como também é possível sofrer porque ainda não teve dinheiro para conhecer Paris, mas no balanço geral, sentir-se satisfeito por tudo o que conquistou até agora. Resumindo: ninguém é feliz o tempo todo nem em todos os aspectos da vida. O conceito de felicidade eterna e plena é uma enganação.

A grama do vizinho é sempre mais verde

Se existe uma questão que atrapalha a busca pela felicidade é o desequilíbrio entre o que se deseja e o que é possível de ser realizado. O resultado da equação malfeita, em geral, é frustração. "Toda infelicidade é resultado da diferença entre o que quero e o que tenho", explica o economista-filósofo Eduardo Gianetti.
Para ele, é necessário adequar o plano de voo de acordo com o tamanho das asas. O que significa dizer: pode sonhar, sim, mas dentro de suas possibilidades. Se depois de anos de casada, por exemplo, você descobriu que seu marido não era exatamente o príncipe encantado com o qual sonhou, não precisa se sentir infeliz só por isso. Ele pode ser um excelente sujeito, que faz de tudo pela família. Então, aproveite. Não é todo mundo que tem a mesma sorte.

É importante, também, evitar comparações. Nem sempre é fácil ser feliz sabendo que o vizinho troca de carro a cada lançamento enquanto o máximo que dá para comprar é um seminovo. "Fazer comparações é da natureza humana. O que mudou com a tecnologia foram as referências", diz Gianetti.

Se antes a comparação era feita com alguém do mesmo grupo, o vizinho, por exemplo, hoje, com o avanço tecnológico, a disputa é com as imagens, seja da televisão, das revistas, ou da internet (basta dar uma olhada rápida na sua "timeline" do Facebook para achar que todo mundo tem uma vida bem mais interessante). A melhor saída para escapar da armadilha das comparações é aproveitar mais a beleza do seu jardim sem se preocupar com a grama –ou o álbum de fotos no Facebook– do vizinho.

Fonte:  http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/10/18/alcancar-a-felicidade-e-mais-dificil-para-quem-sonha-com-o-impossivel-e-teme-perdas.htm

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Dia das crianças... Não podemos esquecer destas...


Recebi esse vídeo de um grande profissional, psicólogo que eu considero exemplo de dedicação pelo trabalho que faz com as crianças e famílias. Carlos Barreto.

A música que toca ao fundo chama-se "Taare zameen par" e é tema do filme de mesmo nome.
Sei que é difícil fazer algo pelas crianças e seus problemas no mundo todo, mas podemos, pelo menos, dar um passo importante tentando educar as nossas.
A intolerância, a ganância, o egoísmo, a arrogância e a hipocrisia não nascem com as crianças. Elas aprendem. Tentem não ensiná-las.


Fonte:   http://www.youtube.com/watch?v=qg3WnudEq44&feature=youtu.be

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quanto você está exposto online??

E tem gente ainda preocupado com satélites que tiram fotos... é você mesmo que faz isso com sua vida... Vamos pensar nisso??


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Canadense vira notícia ao viajar 7 mil km em busca de uma mulher

Um dentista canadense viajou milhares de quilômetros na tentativa de achar uma irlandesa por quem se apaixonou após dois minutos de conversa, em uma iniciativa que chamou a atenção da imprensa de vários países e até de casas de aposta.

Sandy Crocker, que mora na cidade de Kelowna, no extremo oeste do Canadá, conta que se apaixonou por uma menina ruiva que conheceu no condado de Clare, uma região no litoral da Irlanda.

'Eu estava viajando de férias no ano passado e foi no meu penúltimo dia antes de ir embora [que eu a conheci]', lembra Crocker.

'Eu tive um breve encontro com a irlandesa mais bonita que se pode imaginar.' Mas, por temer demonstrar que estava muito interessado nela, ele acabou tendo uma conversa apenas breve com a menina em uma cafeteria.

'Eu a fiquei observando. Ela é aquele tipo de pessoa que parece ser muito atenciosa. Eu me levantei e pedi algumas orientações [sobre a cidade] e perguntei que horas eram. Talvez se eu tivesse a elogiado, dito que ela era incrível, eu teria resolvido tudo ali mesmo.
Ao voltar para o Canadá, mesmo tendo conhecido várias outras mulheres, ele não conseguia esquecer a irlandesa.
'Isso virou até piada. Toda vez que eu conhecia uma garota, meus amigos brincavam: 'ela não é a Ennistymon'', disse Cocker, que apelidou a ruiva com o nome da cidade irlandesa onde eles se conheceram, já que ele sequer sabe o seu nome.

Sandy Cocker contou a história a um casal irlandês que conheceu no Canadá. Eles o incentivaram a voltar a Irlanda, dizendo que todos no país entenderiam o seu motivo e o ajudariam na busca pela jovem.

Agora, um ano depois daquele breve encontro, ele viajou quase 7 mil km e está de volta à Irlanda, percorrendo as cidades da região na esperança de topar com a ruiva novamente.

Ele voltou ao café onde eles se encontraram e colocou um anúncio na página de classificados do jornal local, 'Clare People'.

Mas, até agora, a busca foi em vão.
Em vez de achar a garota, ele acabou atraindo um turbilhão de repórteres, que começaram a noticiar a história do dentista apaixonado.

'Se eu a encontrasse agora, acho que eu começaria a rir sobre a maluquice que tudo isso se tornou', diz.

'A história saiu em tudo que é lugar na Irlanda e agora está aparecendo nos Estados Unidos e no Canadá. Está chamando a atenção mundial. Já tem casas de apostas calculando as probabilidades de eu a encontrar, ou especulando se ela já é casada ou não. E eu sequer sei o nome dela. Essa é o aspecto mais divertido e engraçado de tudo isso.'

Ele já foi entrevistado por diversos meios de comunicação em todo o mundo, desde a televisão australiana ABC News ao site americano Huffington Post.

Mesmo que não encontre a irlandesa de seus sonhos, Cocker diz que já está feliz de ter tentado.

'Eu dei uma chance para a sorte', diz. 'A maioria das pessoas ia apenas rir e esquecer. Mas eu voltarei ara casa e, daqui a 50 anos, não vou ter me arrependido das poucas semanas que passei percorrendo a Irlanda, sendo um pouco tolo, tentando achar uma garota que achei que era linda.'
Fonte:  


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Vamos rir um pouco?? E-MAIL DO MARIDO


 ( Amigo Osmar que mandou, compartilho com vocês, sorrir faz bem pra alma!!)

Querida, está tudo em ordem durante sua ausência. Aquela senhora que você contratou para cuidar da casa durante a sua viagem ficou doente e não pode vir, mas estou me virando bem.
 
 Estou preparando meu próprio jantar.
  Só não estou limpando a casa nem lavando a roupa suja.
 Está dando tudo certo. Ontem fiz batata frita. Ficou bom. Era preciso descascar as batatas? A panela de pressão ficou bem suja, aí a deixei de  molho no sabão em pó com um pouco de WD.

Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos? Já deixei eles fervendo por duas horas, mas ficaram duros que nem pedra.. Da próxima vez, vou deixar mais tempo.
 
Ontem tive um contratempo cozinhando as ervilhas. Coloquei a lata no microondas e ele explodiu. Acho que tinha que abrir a lata, né? Mas hoje vou fazer um macarrão, que é bem mais fácil. Até já deixei ele de molho na água fria, pra cozinhar mais rápido, já que o micro-ondas quebrou.
 
 Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo? Como é possível isso acontecer em tão pouco tempo?

 Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho; daqui a pouco vai dar pra fazer um documentário e vender pro National Geografic. hehehehe, brincadeirinha!!!

 No domingo eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate e mostarda do cachorro quente. Você sempre me dizia que mancha de molho de tomate não sai.
 
 Passei um pouco de gasolina que tirei do carro, e a mancha saiu. Ficou meio branco no lugar, mas arrastei o sofá em cima da mancha e nem dá pra perceber. Até você voltar, o cheiro deverá desaparecer.
 
 A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um 'defrost' nela. O gelo sai fácil se você raspar ele com uma espátula de pedreiro!
 
Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira está gelando bem pouco,
acho que vai demorar bastante pra juntar gelo de novo.
 No mais, na última quinta-feira, quando saí para o trabalho acho que me esqueci de trancar a porta. Alguém deve ter entrado no nosso apartamento, porque estão faltando alguns objetos, inclusive aquele vaso de marfim que seu bisavô trouxe da África. Mas como você sempre diz: o dinheiro não traz felicidade, e tudo que é material é efêmero.
 
 O seu guarda-roupa também está meio vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir. Ah, também não achei seus sapatos.
 Sei que está pensando nas suas plantas, mas eu estou molhando elas direitinho. Até fervi a água ontem, pois estava muito frio e achei que não ia fazer bem molhar elas com água fria.
Beijos mil, com muito carinho, do seu querido Afonso.
 
 PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas. Ela entrou e começou a gritar, e daí sofreu um infarto.
 
O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te aborrecer à toa.
 Volte logo, estou com saudades....
 
 Bjs