segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PARECE PIADA, MAS A ESCOLHA É DE CADA UM, SEM XURUMELAS

Vamos fazer como o Luiz?



"Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer". "Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer".

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:  "Ah.. Se melhorar, VIRA FESTA”.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.

Ele era um motivador nato.Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: "Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".

"Como faz isso" ?

Ele me respondeu: "A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":  “Luis, você tem duas escolhas hoje:  Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor".

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.  Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.

Certo, mas não é fácil - argumentei.

É fácil sim, disse-me Luis.  A vida é feita de escolhas.

Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações.  Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.

É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.

Foi rendido por assaltantes. Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu:

"Se melhorar, VIRA FESTA”. Contou-me o que havia acontecido perguntando: "Quer ver minhas cicatrizes"?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei que tinha duas escolhas: “Poderia viver ou morrer". "Escolhi viver"!

Você não estava com medo? Perguntei.

"Os paramédicos foram ótimos". “Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom". "Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, eu fiquei apavorado". Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era".

Decidi então que tinha que fazer algo.

O que fez ? Perguntei.

Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim".

Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!

Entre risadas lhes disse: "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".

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